O caos de Pazuello, o “craque da logística”

O general Eduardo Pazuello, o tal “craque da logística”, é um baita incompetente – um currículo apropriado para mamar no […]

O general Eduardo Pazuello, o tal “craque da logística”, é um baita incompetente – um currículo apropriado para mamar no laranjal bolsonariano. A revista Época informa que “o número de casos confirmados de Covid aumentou 30 vezes desde que Pazuello assumiu o comando do Ministério da Saúde”.

O milico tomou posse como terceiro ocupante da pasta em 15 de maio último, após a demissão do anódino Nelson Teich. “Nesse dia, Brasil registrava 218.223 casos. Nesta terça-feira (8), o número era de 6.630.949. Já a quantidade de mortos aumentou 11,9 vezes no mesmo período: foi de 14.817 para 177.400″.

Flávio Dino aciona o Supremo

Diante da inépcia do “capetão” Jair Bolsonaro e do general Eduardo Pazuello, a revolta cresce. Nesta semana, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que estados possam comprar vacinas para a Covid-19 diretamente de fabricantes estrangeiros, sem o aval da Anvisa.

O governador maranhense ressaltou que somente seriam compradas as vacinas autorizadas pelas agências sanitárias internacionais, como as dos EUA, Europa, Japão e China. “Com isso, os estados poderão atuar, se governo federal não quiser”, postou Flávio Dino no Twitter em tom de ironia.

Em entrevista à imprensa, ele criticou à condução do Ministério da Saúde nas tratativas para a elaboração do plano nacional de vacinação. “Para ele, as ações do governo federal têm sido inconsistentes e causaram o anúncio, por parte do governo de São Paulo, de um programa de imunização estadual”, relata o site UOL.

Menos preconceito ideológico

“Flávio Dino, que participou de reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e outros governadores, também avaliou que o governo errou ao apostar em apenas uma vacina – a desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford –, deixando de buscar alternativas como a da Pfizer”.

“O governo demorou muito a entrar em contato com a Pfizer. Um erro de estratégia, negando a decisão certa, que é a multiplicidade de vacinas. Não é porque Bolsonaro escolheu a AstraZeneca que podemos ficar presos a isso. É preciso ter menos preconceito ideológico e mais técnica e senso de prioridade”, afirmou.

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