Padrão Brasil – 7x Padrão Fifa-1

Depois de uma intensa disputa entre os países associados à FIFA, que lutaram até o último minuto da prorrogação para sediar a copa do mundo de 2014. Depois de definida a realização da Copa do Mundo no Brasil pela FIFA, com o grande empenho do Presidente Lula. Depois de intensa alegria pela conquista histórica do evento.

A mídia brasileira, associada a uma oposição sem rumo e sem proposta, buscaram incessantemente descontruir o êxito do governo brasileiro e transformar o campeonato mundial de futebol numa grande tragédia, num verdadeiro caos.

Foram dezenas de vezes ao longo dos últimos sete anos que revistas semanais, jornais impressos, telejornais, mídia eletrônica, artigos e colunistas colocaram a Copa do Mundo no Brasil no pior dos mundos. Conforme esses arautos do quanto pior melhor, seria a copa do caos: A copa sem arenas, a copa sem aeroportos, a copa sem transporte público, a copa da violência urbana, a copa do PCC e do Black blocs, a copa da dengue, enfim a copa do caos.

O tensionamento da campanha #nãovaitercopa ganhou dimensões ainda maiores a partir da Copa das Confederações, quando a sociedade brasileira foi às ruas para exigir saúde, educação, segurança, reforma política, moradia e centenas de outras reinvindicações. Todas muito legítimas e que agitaram o país como não se via desde o impedimento do Presidente Fernando Collor de Melo.

As manifestações de junho exigiam em sua dimensão e centralidade, as mudanças estruturais nas políticas públicas – saúde, educação, segurança, mobilidade urbana. Universalização, qualidade e avanços necessários para a construção de um país verdadeiramente democrático, soberano e inclusivo. O chamado padrão FIFA foi à tônica dos cartazes, as manifestações anunciavam em letras coloridas: “educação padrão FIFA”, “Saúde padrão FIFA”, “segurança padrão FIFA” e etc.

Desde então intensificou a ação dos setores oposicionistas ao governo Federal. A oposição neoliberal em sintonia com a mídia nacional buscava diariamente a desconstrução do evento, utilizando-o como eixo da disputa eleitoral de outubro. Num dos pilares desta ação oposicionista estava a poderosa Rede Globo, que neste período intensificou a propaganda negativa no Brasil e internacionalmente: #nãovaitercopa.

A ação irresponsável da oposição e da mídia causou profundos prejuízos econômicos e políticos ao país. A propaganda negativa afugentou milhares de turistas estrangeiros, em potencial, que poderiam vir ao Brasil participar da copa e curtir as belezas naturais e humanas do país. Não vieram com receio do caos devido à imagem destorcida do país, divulgada diariamente pelos meios de comunicação nos quatro cantos do planeta.

O caos anunciado foi sendo gradativamente transformado em êxito. O governo Federal, sob a liderança da Presidenta Dilma e do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo foram pacientemente construindo as ações, estruturas e equipamentos públicos necessários ao sucesso da Copa. Como diziam: A Copa das Copas.

Aeroportos ampliados e modernos; doze Arenas multiuso, nas principais regiões turísticas e econômicas do país; dezenas de obras de mobilidade urbana, Metrô, BRTs, VLTs, que permanecerão no país depois da copa; melhoria de portos; transporte rodoviário; rede de hotelaria; investimentos em rede de comunicação; o CAM – Centro Aberto de Mídia e muitos outros investimentos econômicos, estruturais e sociais.

Se as obras prometidas pelo governo brasileiro avançaram e foram entregues a tempo e hora, possibilitando toda a estrutura para o bom andamento da Copa, o mesmo não pode ser dito em relação a FIFA – Federação Internacional de Futebol.

Inúmeros erros foram cometidos pela organização do mundial ao longo dos trinta dias de evento. O padrão FIFA descritos em cartazes em todo o país não se verificou, pelo contrario demonstrou-se uma grande engodo.

O padrão FIFA foi-se revelando com o passar dos dias uma farsa, causando inúmeros problemas e desconfortos aos torcedores das varias nacionalidades que estiveram nas arenas. A entidade internacional, referenciada pelas manifestações de rua no mês de junho de 2013, não entregou aos 600 mil torcedores estrangeiros e aos milhões de brasileiros que participaram direta ou indiretamente do evento o prometido. Vejam algumas das ações desastrosas da FIFA:

1- Filas intermináveis nas entradas das partidas devido à ausência de acessos que permitisse maior agilidade na entrada das arenas.

2- Filas intermináveis na compra de alimentos e bebidas em bares e lanchonetes dos parceiros privados FIFA.

3- Cervejas quentes, alimentos frios e produtos caros e de baixa qualidade.

4- Banheiros sujos, sem manutenção e em muitos casos impraticáveis.

5- Esquema de corrupção envolvendo dirigentes da FIFA na venda de ingressos que geraram cerca de 200 milhões de dólares aos cambistas.

6- Arbitragem de péssima qualidade que comprometeu a qualidade dos jogos com lances de agressões injustificáveis.

7- Sistema de segurança falha, onde até “pseudo” cadeirante entrou em campo, furando o esquema de segurança, roubando a cena dos verdadeiros artistas da bola.

Ao longo de trinta dias, desde o início da Copa, os critérios nos padrões de qualidade foram se alterando. As estruturas de responsabilidade do Governo Federal foram, uma a uma, aprovadas e referenciadas por todos os envolvidos: estrangeiros e brasileiros por todo território nacional.

Enquanto isso, as ações de responsabilidade da FIFA foram se mostrando frágeis e falhos. O desejo do padrão FIFA exigidos em milhares de cartazes e nas manifestações de junho demonstraram-se na prática um engano, uma qualidade inexistente, uma farsa.

Caminhando para o final da “Copa das Copas” fica para todos nós que confiamos no Brasil e no povo brasileiro, a convicção da nossa capacidade de realizar eventos desta dimensão.

Mostramos ao mundo nossa competência, seriedade e compromisso. Mas também, a copa colocou em seu devido lugar, àqueles que disseram ter vergonha do Brasil, que tudo fizeram para transformar a copa num verdadeiro caos. Mostramos ao mundo e aos vira latas de plantão, que país é grande, que vive um novo tempo e é capaz de realizar eventos mundiais com grande qualidade. Valeu Brasil, valeu a alegria dos brasileiros e brasileiras, valeu povos amigos que conheceram o Gigante – Vivo e esplendoroso: a Nação brasileira, a Nação Verde e Amarela.

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