Que país queremos legar para as futuras gerações?

O desgoverno Bolsonaro não é uma pedra no caminho do processo civilizacional brasileiro, mas uma cordilheira inteira, um meteoro destruidor de tudo o que aparece de positivo pela frente. O Brasil volta a ser uma república de bananas, quintal dos Estados Unidos, também governado por um tresloucado arrogante a serviço do capital.

Do alto do pedestal da ignorância, ataca a educação, a cultura, os Direitos Humanos, a justiça social e governa par os ricos, tirando dos mais pobres qualquer possibilidade de sonhar com uma vida diferente e melhor.

Exterminou o Ministério do Trabalho, da Cultura, do Esporte, das Mulheres, da Igualdade Racial e nomeou para os seus 22 ministérios pessoas comprometidas com a mentira, a injustiça, o preconceito, a ilegalidade.

Nomeou um ministro da Justiça que desrespeita as leis e a Constituição, um ministro da Educação que não entende nada de Educação, uma ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, machista, LGBTofóbica, contra a cidadania e acusada de adotar ilegalmente uma criança indígena, um ministro do Exterior que acredita na Terra plana e desacredita no potencial brasileiro de nação única no mundo.

Além dessas aberrações, há o superministro da Economia intransigente com a reforma da previdência. Comprometido com o mercado para destruir a Previdência pública e acabar com a aposentadoria digna para as trabalhadoras e trabalhadores.

O que esperar de um presidente quando um de seus ministros mais notórios é flagrado por um site sério de notícias tramando contra a democracia e pela condenação do maior presidente que este país já teve, levando à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva baseado em convicção, não em provas.

Aliado a uma mídia que tem o rabo preso com a mentira, com a ditadura, com golpes, sonegação, sem nenhuma preocupação com a qualidade, com a verdade, com o país. Mídia movida por interesses mesquinhos, submetidos a conglomerados financeiros nacionais e internacionais. Temos um governo de costas para o Brasil.

Contra todos esses agravantes, as forças populares e democráticas se unem para barrar os retrocessos e a retirada de fundamentais conquistas da classe trabalhadora. A nossa luta se dá no dia a dia, na labuta, na mobilização e organização dos movimentos sociais, no diálogo com a população mais carente, que por desinformação votou contra si mesma e agora se arrepende.

Em maio contamos com gigantescas manifestações com milhões de pessoas nas ruas, na maioria jovens, para defender a educação pública, a valorização dos profissionais da educação, contra o fim da aposentadoria e pelo Brasil dos nossos sonhos.

Um Brasil construído na base da generosidade, solidariedade, justiça e repeito à cidadania de todas e todos. Um Brasil com uma imprensa que faça jornalismo. Um país que valorize a cultura, a educação, a saúde, que a lei seja realmente para todas e todos. Enfim, um Brasil feliz e sorridente, sem perseguições, sem violência de gênero, sem racismo, mas com muito amor e paz. As futuras gerações agradecem