À Honestino, Helenira, Umberto, Gildo e Mata Machado. Mártires da juventude e do povo brasileiro.
A bibliografia sobre o movimento estudantil tende a considerar que ele teria terminado com a queda do Congresso de Ibiúna em outubro de
Escreveram-se muitas coisas sobre a esquerda armada brasileira no pós-1964, mas ainda falta muito a ser desvendado. Ao longo desses últimos anos, inúmeros autores procuraram colocar o seu tijolo neste grande edifício chamado história da resistência à dita
Radicalizar ampliando e ampliar radicalizando
O ano de 1968 foi marcado pela primeira grande crise do regime militar. Acontecimentos como esse impacta fortemente os partidos políticos, especialmente os que procuram representar os interesses populares. Este ensaio, dividido em três partes, tratará da
Acaba de sair pela Biscoito Fino o novo CD do cantor e compositor Sérgio Ricardo, “Ponto de Partida”. Este, talvez, seja o primeiro passo para o resgate de uma rica produção musical que acabou sendo condenada ao silêncio por anos de ditadura, militar e mi
À Soledad Barret Viedma
“Era, acima de tudo um idealista” – “podem falar o diabo de seus métodos. Ele contribuiu para frear a insanidade, utilizando, muitas vezes, a lei de Talião. Era uma pessoa fascinante. Um lado profiss
À Minervino de Oliveira
Apesar do avanço representado pela proclamação da República em 1889, a jovem classe operária brasileira, praticamente, manteve-se excluída da participação na vida política nacional. O novo regime
O ano de 1968 foi um ano emblemático. Nele aflorou uma série de contradições que se encontravam latente na sociedade brasileira. Mais do que aflorar, diríamos, muitas delas explodiram. Este artigo procurará ajudar no desvendamento das origens da crise pol
“Enquanto eu estiver aqui, não permitirei que o Rio se transforme numa nova Paris”
(General-presidente Costa e Silva)
“Não se repetirá aqui o que houve na França. Vai ser muito pior”.
(Luís Raul Machado, vice-presidente da UNE)
“Meu conselho é que esqueçam de maio de 68. Por quê? Porque acabou! Foi extraordinário, formidável, mudou nossas vidas, mudamos a vida. Mas não vamos voltar ao tema eternamente”. Daniel Cohn-Bendit, 40 anos depois.
O golpe de 1964 não foi um mero complô militar, com apoio do imperialismo norte-americano. Ele tinha bases sociais fortes nas classes economicamente dominantes e na elite política civil a elas ligada.