A eleição de Lula para a presidência em 2002 abriu um novo ciclo de desenvolvimento para o Brasil, que permitiu que o país desse passos significativos no combate às desigualdade e tivesse êxito no objetivo de melhorar a vida de seu povo. Mas também trouxe novos e instigantes desafios: uma vez no poder e compondo uma ampla coalizão, qual deveria ser o comportamento dos marxistas brasileiros?
Não há espaço para tergiversações: o que tem ocorrido na Venezuela nos últimos dias não é nada menos do que mais uma tentativa de golpe de estado. Desesperada com as sucessivas derrotas eleitorais, a extrema direita venezuelana, com apoio dos EUA, trabalha dia e noite para depor o presidente Nicolás Maduro e interromper o ciclo de mudanças que a Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez, vem promovendo no país.
“Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as pessoas que estão fazendo a opressão”. Desde que ouvi pela primeira vez a famosa frase de Malcolm X, percebi o quanto ela se encaixa com justeza em inúmeros exemplos da vida concreta.
Há certo tempo que as belezas naturais e os encantos de um povo alegre contrastam com uma crise sem precedentes vivida pela cidade do Salvador. Desde que a ex-prefeita Lídice da Mata (hoje senadora pelo PSB) deixou o Palácio Tomé de Souza, em 1996, a capital dos baianos não sabe o que é ser governada por um autêntico projeto popular.
As Jornadas de Junho de 2013 mudaram o país. E a maior prova disso é que ainda hoje discutimos os efeitos daquelas mobilizações e os prováveis rumos das próximas que inevitavelmente irão ocorrer. Centenas de artigos, pesquisas e debates já foram feitos, e são várias as interpretações encontradas desse momento histórico: das mais pessimistas às mais otimistas; das mais conservadoras às mais avançadas.