A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Elias Jabbour

Elias Jabbour, professor associado da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ e autor, com Alberto Gabriele, de “China: O Socialismo do Século XXI” (2021) e “Socialist Economic Development in the 21st Century: A Century after the Bolshevik Revolution” (Routledge, 2022). Vencedor do Special Book Award of China 2022.
Irã: o alvo perfeito?

Começo de forma direta a responder a questão proposta: sim! O Irã é o alvo perfeito para o próximo capítulo da tentativa de retomada da hegemonia americana no mundo, iniciada ainda no governo de Barak Obama no ano de 2013. Pouco importa os imensos riscos de uma empreitada militar que pode ser muito mais onerosa do que imaginamos.

Precisamos nos proteger

O “Movimento 65” é uma resposta do PCdoB à radicalização da luta de classes no Brasil.

“Três Marx” e a China

 

Não dá pra escolher aliados

O Brasil caminha a passos largos a um impasse. Ou continua sua saga de nação soberana e pronta a ser um player de grande respeito pela paz mundial ou se reduzirá a uma colônia de exploração, indigna de existência e em profunda guerra interna.

 Um novo centro de gravidade: a centralidade da “Questão Nacional”?

A reforma da previdência, e sua vitória no plenário da Câmara, não foi resultado da capacidade de articulação política do governo. Foi uma vitória de um outro polo de poder que surge com força no parlamento: uma centro-direita comandada por um astuto político liberal (Rodrigo Maia) que ao tomar para si – e de forma corajosa – a “defesa da política” conseguiu aglutinar em torno de si o chamado “centrão”.

A centralidade da questão nacional

Tenho tendência ao otimismo, mesmo em épocas de contrafluxos e disrupturas como a que estamos a viver hoje. Não tenho dúvidas que o mundo está cada vez mais perigoso e o Brasil, em particular, poderá caminhar para um futuro que inclui um mix de africanização e mexicanização. 

De Tiananmen a Caracas – a ladainha da democracia como valor universal

"O futuro da democracia venezuelana depende de um poderoso Estado Bolivariano em pleno funcionamento e um país em condições de planificar sua economia, buscando o fim da monocultura do petróleo".

O golpe neoliberal definitivo? A “Batalha pela Nação Brasileira”

No Brasil, marcado por transições lentas, graduais e seguras, podemos assistir a um retrocesso civilizacional (lento, gradual e seguro).

Espírito patriótico – a agenda nacional perdida pela esquerda

A esquerda brasileira, por mil razões, perdeu a liga com a agenda nacionalista e patriótica com um custo político e estratégico altíssimo em pról de uma justa agenda social e preferindo travar uma disputa de valores culturais e morais, campo de excelência do inimigo, redundando em colisão com valores típicos de uma massa que em média é conservadora, católica e "self made man'.

As “instituições” que enfrentamos (o DNA da crise)

 As palavras que mais ouvimos nos últimos dias estão todas relacionadas ao “fortalecimento das instituições”. Não seria uma senha necessária que pode nos levar, de fato, ao que realmente se levantou contra as forças políticas que chegaram ao governo federal em 2003? A crise política que vivemos não seria expressão de uma ordem institucional que se levanta contra um processo de transição que poderia levar a uma completa reforma desta ordem estabelecida?

Salvar o país e a economia. Utilizar as reservas cambiais agora!

A mais nova polêmica do momento político e econômico tem girado em torno da utilização ou não das reservas cambiais para fins de abatimento da dívida pública e/ou investimentos em infraestruturas. Quem acreditar que se trata de uma questão puramente técnica pode não estar percebendo o que está acontecendo. A situação atingiu grau máximo de gravidade. Não há espaço para soluções tecnocráticas e preocupações com questões de longo prazo. O problema é agora.

Marina Silva é produto de quê? Do Consenso de Washington Cultural?

O “mercado de ideias” pulula. Todos querem dar uma explicação meio que científica para o fenômeno Marina Silva. Os mais rastaqueras a querem comparar com Collor e Jânio. Coitado dos dois. Ela é muito pior. Mas, afinal de contas do que ela é produto?

1 3 4 5 6 7 14