A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Joan Edesson de Oliveira

Educador, Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.
Tribuneiro, com orgulho

Nesta semana ocorreu o aniversário de lançamento do jornal Tribuna da Luta Operária, nascido há quase quatro décadas. Lembrei que minha militância política começou, de fato, com o velho jornal. A Tribuna Operária foi a porta por onde ingressei no Partido Comunista do Brasil.

Aguador de frangos

Por precisão, por pura necessidade, a dar conta da fome crescente de uma prole entre a infância e a adolescência, cruzo as estradas que cortam os sertões do Ceará, em ofício cansativo mas no mais das vezes prazeroso.

Entre moros e mourões, as aproximações do fascio

Procuro sempre evitar as teorias conspiratórias, as previsões alarmistas sobre o futuro da nossa democracia. Por outro lado, não consigo vestir a fantasia de avestruz e, enterrando a cabeça na areia, fingir que está tudo bem a nossa volta.

No aniversário do golpe, o amor armado

“Quem queria fazer um Brasil sério/ Não podia assistir acomodado/ O futuro enganchado no passado/ O presente perdido sem futuro…”

A fome voltou

Conheço bem a fome. Quando criança, brincávamos de esconde-esconde com ela, que não raras vezes nos encontrava. Nunca passou, confesso, de fomezinha, minúscula. Há gradações na fome, na miséria, na pobreza, que as estatísticas nem sempre dão conta. As estatísticas não dão conta das gradações da dor que a fome provoca.

Lampião e a grota de 2018

Há exatos 79 anos, ao amanhecer de 28 de julho de 1938, tombou na grota de Angicos Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião. Aos quarenta anos, metade deles dedicados ao cangaço, morria ali o mais célebre dos cangaceiros, tocaiado num coito com uma única saída, exatamente um daqueles locais que ele dizia que não se devia ficar.

Não é por Lula, é por nós

Perguntam-me, alguns, porque tanto empenho em defender Lula, face à condenação imposta a ele pelo juiz de exceção. Perguntam-me se eu não acho que ele errou, e que deve pagar pelos seus erros. Perguntam-me se não é hora de acabar com o Fla x Flu político das últimas décadas e abrir espaço para novidades (embora às vezes o que se apresenta como novidade não passe do velho com uma roupa moderninha e bacana).

 Ary Barroso, a UDN e os paneleiros amarelos

Ontem, meio que ao acaso, ouvi “Camisa amarela”, clássico de 1939 do carioca da gema nascido em Ubá, Minas Gerais, Ary Barroso. Fiquei a lembrar do Ary, um mineiro que se fez carioca (e brasileiro acima de tudo), flamenguista e udenista.

A justiça e seus penicos

Clodoveu Arruda foi um advogado cearense, de Sobral, Secretário do Interior e Justiça e Secretário da Fazenda no governo de Faustino de Albuquerque, cujo mandato foi de 1947 a 1951.

Diretas Já! Para cumprir a constituição!

Eis que, após o vendaval que atingiu o Planalto e varreu Aécio de cena, dando-se por consumada a morte do governo ilegítimo, surgem vozes pretensamente democráticas a bradar ao país: “Cumpram a Constituição! Cumpram a Constituição!”.

Lula e a fábula do lobo

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Ou a democracia ou o cassetete

Durante a greve geral do último 28 de abril, duas imagens viralizaram nas redes sociais, a mostrar, emblematicamente, duas faces do Brasil de hoje, dois caminhos que se colocam para nós.

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