“Heidegger, filiado ao partido nazista e reitor da Universidade de Freiburg nos anos iniciais do regime de Adolf Hitler, foi um dos fundadores do irracionalismo contemporâneo (Lukács: 1972). Seus alvos foram o marxismo e os avanços da democracia na Europa.”
“A luta política condiciona o conhecimento do passado e a seleção e hierarquização dos fatos em relatos consistentes nos quais os acontecimentos e os heróis podem surgir como legitimadores do status quo atual e da dominação de classe. “
“O debate que opõe os historiadores do cotidiano, do particular, do individual, aos que enfatizam o universal, o geral, o enfoque totalizante, é de natureza nitidamente política.”
“Espero sinceramente que, nestes tempos ásperos que vivemos, que possam ajudar a compreender as contradições que enfrentamos na luta democrática e pelo progresso social “
Aldo Arantes, que completou 80 anos no dia 20 de dezembro, é um homem que usa as palavras como arma de luta
A ação da censura, fortalecida depois do AI-5, atingiu milhares de obras, mas seus autores nunca cederam à arbitrariedade.
Sem conseguir acusação melhor contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e sua esposa, Marisa Letícia, o consórcio direitista de setores da polícia Federal, do Judiciário e a mídia golpista – inovou e colocou em ação o golpe do pedalinho.
As classes sociais são fenômenos objetivos e não experiências subjetivas. São realidades políticas e não mercadológicas.
Uma reportagem da revista Época, em agosto de 2008, trouxe, logo em sua abertura, uma exclamação da manicure carioca Josineide Mendes Tavares: “Classe média, eu?”, dizia, com surpresa (Época, 11/08/2008), sobre a revelação, feita por um estudo da Fundação Getúlio Vargas, de que este setor intermediário da população já seria majoritário na sociedade brasileira.
Além das ideias de Max Weber o conceito de classes sociais usado pela sociologia convencional foi desenvolvido também a partir de indicações deixadas, entre outros, por Emile Durkheim e Pitirikim Sorokin, autores que escreveram na passagem entre os séculos XIX e XX movidos pelo desafio de compreender as contradições cada vez mais visíveis do mundo capitalista. E para dar base a politicas de adaptação a elas e harmonização dos conflitos.
A ex-primeira ministra inglesa Margareth Thatcher (entre 1979 e 1980) foi autora de uma fórmula que ficou célebre: não existe essa coisa chamada sociedade; o que há são indivíduos.
A tese do “fim do trabalho” foi popularizada desde a década de 1970 embora seja mais antiga entre os estudiosos. Foi difundida junto com outra, que fala do definhamento do proletariado e da perda de seu papel histórico.