O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou o recibo costumeiro da direita e dos conservadores para a derrota que sofreu ontem (15), face às manifestações de trabalhadores que ocorreram em todo o país contra o repudiado projeto de lei que permite a terceirização irrestrita nas empresas. Ele disse que há “um debate de cunho ideológico” sobre a questão.
A decisão anunciada nesta quarta-feira (8) pelo Vaticano de iniciar o processo de beatificação de Dom Hélder Câmara (1909-1999) é uma homenagem aos democratas que lutaram – e lutam – pela igualdade, pelo respeito aos direitos humanos e contra as ditaduras.
A atribuição de nomes a prédios públicos, ruas, avenidas, praças e outros bens de uso público comum é uma atividade altamente pedagógica.
Na comemoração dos 93 anos do Partido Comunista do Brasil, é necessário lembrar o esforço pela construção da direção comunista, enfrentando debates internos, interferências internacionais e sobretudo a feroz repressão policial.
O pedigree direitista e oligárquico do tucano Aécio Neves apareceu aos olhos de todos no momento em que o senador mineiro anunciou o projeto de lei para permitir a cassação do registro de partido político que receber propina de empresas privadas.
O ensaio que serve de introdução ao livro O sentido do lulismo – reforma gradual e pacto conservador, de André Singer (São Paulo, Cia das Letras, 2012), resulta de um importante esforço de compreensão da mudança profunda que ocorre no comportamento político das classes sociais no Brasil desde o início da “era Lula”.
A investida da oposição de direita contra o governo democrático e popular e a Petrobras tem o objetivo de levar a cabo o enfraquecimento da economia brasileira (que o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso já havia iniciado), enfraquecer a presidenta Dilma Rousseff e tentar reduzir as chances de Luis Inácio Lula da Silva na longínqua eleição de 2018.
Desde meados de 2014 vem sendo travada pela internet uma polêmica a respeito dos direitos autorais sobre as obras de Karl Marx e Friedrich Engels. Ela é de enorme interesse para marxistas, militantes sociais e políticos, estudantes e pesquisadores em geral.
Muita gente acredita que a luta política ocorre em torno de ideias e formas, melhores ou piores, para governar. O tamanho da campanha movida pela direita e pela oposição neoliberal contra os governos democráticos e populares desfaz, de maneira didática, essa ilusão.
“A legalidade nos mata” – esta frase, dita há mais de 160 anos pelo conservador francês Odilon Barrot, seria um bom título para o parecer que o jurista Ives Gandra Martins elaborou a pedido de um advogado do Instituto FHC, onde defende a constitucionalidade (contestada por juristas democráticos) do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Os dois principais acontecimentos políticos desta semana são simultaneamente complementares e contraditórios.
Não se pode considerar apenas do ponto de vista moral o relatório divulgado nesta semana pela Oxfam sobre a concentração da riqueza no mundo, por escandalosos que sejam os números apresentados. A realidade objetiva ali descrita ilustra a essência do capitalismo e é dessa maneira que aqueles dados precisam ser avaliados.