A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Marcos Verlaine

Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap
Votos brancos, nulos e abstenções: 1 tragédia anunciada

O que poderá ser feito, se for rápido, é 1 campanha ousada e inteligente por parte do TSE, mostrando as consequências nefastas para população, sobretudo a mais pobre, caso não compareça para votar ou vote em branco ou anule o voto.

Elementos para enfrentar a Reforma Trabalhista

Com política e sindicalismo autêntico. As categorias precisarão organizar-se nacionalmente. Investir na formação dos dirigentes e dos militantes de base será imprescindível. Investir em comunicação, a fim de melhorar essa capital ferramenta que sustenta, com a política, a organização dos trabalhadores é urgente.

Brasil: para além das nossas seculares carências sociais

Em tudo que havia alguma solidez a sustentar o pacto político-social que superou a ditadura civil-militar, convocou a Assembleia Nacional Constituinte e erigiu a Constituição de 1988 foi dinamitado. Ou transformado em líquido, a fim de fluir sem grandes dificuldades para o estado que ora nos encontramos.

Histeria contra corrupção encobre nossos reais dilemas

Essa histeria de setores da sociedade brasileira contra a corrupção, estimulada pela grande mídia, ajuda a esconder o debate que de fato interessa ao povo brasileiro. Os números são reveladores. Vamos compará-los, refletir sobre e questioná-los. Isto poderá ajudar a entender a quem interessa esse “não debate” que consome o país. E por quê?

Atenção na política, nos partidos e nas eleições

Há um ambiente de descrença e desconfiança absolutas do povo, que não confia nos chamados políticos. E, por esta razão, mantém distância e desprezo pela política, o que não bom para democracia. Diferenciar-se sem cair no pitoresco e passar credibilidade, confiança e esperança será a tônica das próximas eleições e o movimento sindical vai precisar atender a essa demanda real e concreta para tentar ocupar os espaços de poder, a fim de atender e defender a agenda dos trabalhadores.

A vingança do neoliberalismo contra os trabalhadores

Passados coincidentes 13 anos, o neoliberalismo ressurge, a partir de um golpe parlamentar que cassou a presidente Dilma, em 2016, e que reintroduziu o modelo econômico rejeitado sucessivas vezes pelas urnas desde 2002. Sob o programa “Uma ponte para o futuro”, do PMDB-PSDB, o grupo que se instalou ilegitimamente no poder conduz o país ao passado e ao caos social.

Novo Código do Trabalho exige “novo sindicalismo”

Refiro-me ao resgate do sindicalismo de classe em detrimento do sindicalismo de categoria. Porque o Novo Código de Trabalho que vai substituir a CLT, a partir de novembro, confronta não essa ou aquela categoria de trabalhadores, mas toda a classe trabalhadora.

A reforma trabalhista não é resultado de uma “canetada”

A análise correta, a mais próxima possível da realidade, é a ferramenta para ação política com menos erros possíveis.

O exemplo dos metalúrgicos

Com data-base em novembro, os metalúrgicos colocam o bloco na rua em setembro. Mais que reivindicações salariais (econômicas), a categorial em nível nacional faz campanha contra a Reforma Trabalhista, configurada na Lei 13.746/17, que entrará em vigor em novembro.

O movimento sindical para além das “reformas” de Temer

Estamos sob uma complexa disputa de narrativas, se o movimento sindical não se elaborar para fazer essa e outras disputas sucumbirá em meio às transformações tecnológicas existentes, que se aprofundarão com as reformas de cunho neoliberal em curso. Diante disso, é preciso força e vitalidade, ampliação da representatividade e formação de quadros. 

Eleições diretas para romper com a pauta da elite financeira

A agenda neoliberal de retirada de direitos previdenciários e trabalhistas não foi estancada no Congresso, mesmo com a aguda crise do governo, porque a pauta em curso não é do Planalto, mas do mercado, que a conduz no Legislativo, com agressividade e sem desfaçatez ou timidez.

A radicalização da disputa do orçamento público 

DRU, congelamento de gastos, “reformas” previdenciária e trabalhista-sidical x melhoria de vida da população: a disputa do orçamento público.

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