“Olhem só o despropósito, o absurdo que era a literatura infantil nos governos que chamam de democracia. Tinha um tinhoso, um tal de Hans Christian Andersen, um cara terrivelmente gay. E olhem só esta aberração que ele dava, ele dava, entenderam?, que ele dava o nome de O Soldadinho de Chumbo“
Essas informações não entram no guia para um repórter novaiorquino.
“Há sangue que corre de Marielle Franco e Anderson Gomes até os Bolsonaros”
Onde Cida Pedrosa é grande e rara é nos poemas em que ela vê a mulher. Para os homens, até mesmo para os criadores e artista, a mulher é individualizada como pessoa que se ama, em um amor desejado ou em um amor pleno carnal e de espírito.
Escrevo estas linhas rápido, antes de sair para um encontro de cultura com artistas e escritores. E se assim falo, quero dizer: o escritor brasileiro está sendo empurrado para uma situação em que lhe dá vergonha falar sobre literatura. Isto é, o escritor deve ter a realização estética, hoje, como uma denúncia, como uma tribuna, porque o barulho dos tiros, das mortes, dos crimes nas ruas do Brasil, não lhe permite qualquer reflexão em paz.
Na mais recente quinta-feira, tive um encontro com o primo Arnaldo Severiano, que continua a ser um leitor voraz na altura dos seus 74 anos. Estávamos sentados em um banco de madeira circular na livraria do Recife Antigo.
Com a decisão do STF, que derruba a condenação em segunda instância, aparece para o grande público a ilegalidade que alcançou a condenação do presidente Lula. Já antes, pude notar aberrações no julgamento de Moro para o famoso caso do tríplex.
Ouvimos esta semana de um deputado: "Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5”.
Nesse domingo (27), haverá festa coletiva na Europa, Estados Unidos e toda América Latina. A razão não é pequena: festejar o aniversário e reivindicar uma vida em liberdade para Lula, que amarga odioso cárcere de perseguição contra o povo do Brasil.