As notícias desta semana atualizaram uma fala do prefeito de São Paulo, que em vídeo de 2011 gritou: “Pobre não tem hábito alimentar”. Essa frase lapidar de João Doria esteve de volta quando ele anunciou a distribuição da farinata – mistura de fascio e lixo de comida – como ajuda alimentar para os pobres e crianças em creches.
Antes de mais nada, acrescento para o Vermelho em 06/10/2017: Ontem, a UJS Pernambuco ocupou a livraria no lançamento do romance no Recife. Foi comovente saber que a linda bebê do presidente da UJS e companheira se chama Helenira. Depois, a brava juventude ergueu o braço e gritou que era herdeira do Araguaia. Não sei mais o que falar sobre tão humana recepção.
Então continuo de outra maneira.
Há 10 anos escrevi:
“O que toda a gente lê em Manuel Bandeira, no livro Itinerário de Pasárgada, longe está de ser uma verdade íntima, única e exclusiva do poeta, neste luminoso parágrafo:
‘Quando comparo esses quatro anos de minha meninice a quaisquer outros quatro anos de minha vida de adulto, fico espantado do vazio destes últimos em cotejo com a densidade daquela quadra distante’.
Ele sabe com a consciência mais desperta que vive as suas ultimas horas. Diferente do jovem em Olinda, ele pode fugir antes dos tiros, evadir-se, para assim impedir que o seu corpo inche, se alargue a tal ponto que não entre em um caixão. E por que não o faz?
Selene fumava. E punha os desavisados nos eixos.
– Eu sou subversiva! Podem dizer.
Célio a advertia:
– Cuidado com o que fala.
The Battle of Russia é o episódio de maior impacto da extraordinária série documental denominada Why We Fight
Vi ontem no Netflix. È de emocionar a luta heróica do Exército Vermelho, do povo soviético, ao vencer e destruir a máquina de guerra nazista. O documentário deixa também muitas lições históricas. Entre elas, a de que houve um tempo em que o Estado soviético foi O aliado, o mais forte e decisivo, para a derrota do nazismo.Copio de pesquisa na internet.
Para quem conhece a militância política de José Carlos Ruy, ele não precisa de apresentação. Mas para quem não o conhece, posso falar do pouco que eu conheço. A primeira vez em que soube do seu nome, ele era editor de Cultura do Portal Vermelho. Depois, nos conhecemos um pouco mais no Alto da Sé, em Olinda, onde uma cachacinha acompanhou a nossa conversa, eu, ele e o escritor Marco Albertim. A saudade é tão grande daquela noite, que nem é bom falar.
A Lei proposta pelo deputado eatadual Edilson Silva pôs o brega como bem cultural de Pernambuco. Mas não há um só brega, há gêneros de brega. E como prova, recupero do Dicionário Amoroso do Recife esta homenagem.
A maior liderança popular do Brasil – mais de um brasileiro diria que de toda América Latina, e mais de um latino diria que de todas Américas, e mais de um pernambucano diria que de todo o mundo -, ou em resumo com modéstia, o ex e futuro presidente Lula está de volta ao Recife. De volta, é só um modo de dizer. Ninguém reencontra o mesmo rio, mas me refiro a outro sentido também.
Permitam a republicação em minha coluna do lindo texto de Memélia Moreira sobre o romance "A Mais Longa Duração da Juventude":