Durante reunião com os ministros, realizada na segunda-feira (19), o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, destacou que as medidas lançadas pelo governo, além de prejudicar os trabalhadores, violam a Constituição Federal.
Da redação do Portal Vermelho, Dayane Santos
A classe trabalhadora aguarda a regulamentação pelo Congresso Nacional de duas convenções da Organização Internacional do Trabalha (OIT), a 151 e 158, que normatiza a organização sindical dos servidores públicos e o põe fim da demissão imotivada, respectivamente.
Os presidentes das centrais sindicais saíram do encontro com o governo nesta segunda-feira (19), no escritório da Presidência da República em São Paulo, reafirmando que não abrem mão dos direitos e vão sair às ruas para impedir o retrocesso das conquistas.
A CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB vão se reunir nesta segunda-feira (19), em São Paulo, com o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Previdência, Carlos Gabas, e do Trabalho, Manoel Dias.
Após reunião nesta terça-feira (13), as centrais CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB anunciaram que farão duas grandes mobilizações unificadas em defesa da pauta trabalhista e pela revogação das medidas que alteram a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas. O governo, por sua vez, manifestou disposição de diálogo com os trabalhadores.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, em entrevista à Rádio Vermelho, reafirmou o compromisso da classe trabalhadora no apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, mas destacou que os trabalhadores não abrem mão das conquistas e querem mais avanços.
De São Paulo, Dayane Santos, para a Rádio Vermelho
Os metalúrgicos da Volkswagen, unidade Anchieta em São Bernardo do Campo, região do ABC, aprovaram em assembleia nesta terça-feira (6), a realização de greve por tempo indeterminado. A decisão é resultado do envio de telegramas, nos dias 30 e 31 de dezembro, a 800 trabalhadores que orientava aos empregados a não ocupar suas posições na fábrica, mas irem ao Departamento de Recursos Humanos na data de retorno das férias coletivas, indicando a demissão em massa.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estimou em R$ 73.900.000.000,00 os custos da campanha eleitoral deste ano, valor bem superior ao apurado em 2010 (R$ 48 bilhões). A evolução desses gastos ao longo dos últimos anos impressiona e escandaliza. A eleição de um deputado federal não sai por menos de R$ 6,5 milhões. E geralmente vence quem investe mais.
Por Adilson Araújo*, na revista Visão Classista
A reeleição da presidenta Dilma Rousseff aconteceu no domingo (26) e na segunda (27), o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, viajava a Brasília para pressionar o governo federal a retomar o debate sobre a manutenção da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 2015.
Cerca de 200 lideranças sindicais de todo o Brasil, ligadas às centrais CTB, CUT, Força Sindical, CSB e Nova Central, participaram de sabatina com a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, nesta quarta-feira (15), em São Paulo. O evento foi gravado e será veiculado na propaganda de TV da candidata ainda esta semana.
Os bancários realizaram nesta quinta-feira (2), no terceiro dia da greve nacional da categoria, manifestações em pelo menos 11 capitais, rechaçando a proposta de independência do Banco Central, defendida principalmente pela presidenciável Marina Silva (PSB). A mobilização contou com a participação da CTB, CUT, Intersindical e vários movimentos sociais, como o MST, UNE, UBES e UJS.
Após dois meses de muita pressão e mobilização, os mais de 3.200 trabalhadores do Estaleiro Ilha S.A., no Rio de Janeiro, voltaram às atividades nesta terça-feira (26).