Bolsonaro comete crimes contra os povos originários do Brasil, contra o meio ambiente, a preservação da Amazônia e contra a soberania nacional.
A aldeia indígena Waiãpi, em Pedra Branca do Amapari, no Amapá, foi invadida por um grupo de garimpeiros neste sábado (27). O confronto levou à morte uma liderança indígena. A Polícia Federal foi acionada para controle da invasão, assim como a Fundação Nacional do Índio (Funai). Em turnê internacional, cantor Caetano Veloso gravou um vídeo em apelo às autoridades brasileiras para que intervenham no conflito.
Sob risco de extinção do Fundo Amazônia e a perda de R$ 3 bilhões dos recursos para a proteção da floresta, mais de 20 parlamentares do Congresso Nacional subscreveram carta aos embaixadores da Noruega, Nils Martin Gunning, e da Alemanha, Georg Witschel, colocando-se à disposição para buscar uma solução diante do atual impasse com o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Em meio às últimas informações oficiais do crescimento de quase 60% do desmatamento na Amazônia de 2018 para junho deste, há quem veja uma situação muito pior caso seja aprovado projeto de lei no Senado (2.362/2019) de autoria do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o filho mais velho do presidente da República, que acaba com a reserva florestal obrigatória em propriedades rurais.
Acrelândia (AC) – Esquecida no extremo oeste do estado de Rondônia, a Ponta do Abunã é um lugar emblemático e representativo de conflitos agrários, apropriação de terras públicas (grilagem), invasões e saques a unidades de conservação e desmatamento na Amazônia Ocidental.
Por Fabio Pontes, da Amazônia Real
Na noite desta terça-feira (04), cerca de 300 pessoas ‒ entre servidores do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), do Ibama e representantes dos povos indígenas –, se manifestaram contra o que chamam de ingerência e desmonte na estrutura do Fundo Amazônia, programa que financia ações de combate ao desmatamento e promoção do uso sustentável da floresta no país.
Por Sabrina Rodrigues, do eco (site de jornalismo ambiental)
A Amazônia Real foi merecedora da mais importante premiação de jornalismo nas línguas portuguesa e espanhola: o Prêmio Rei da Espanha de Meio de Comunicação de Maior Destaque da Ibero-América. A cerimônia aconteceu na última terça-feira (30), na Casa América, em Madri. A jornalista e editora de conteúdo Elaíze Farias recebeu o troféu das mãos do rei Felipe VI.
Para o presidente Jair Bolsonaro (PSL), existe uma “indústria” de demarcação de terras indígenas, sustentada por integrantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), que impede o desenvolvimento da Amazônia. “O que puder rever, eu vou rever”, disse sobre as demarcações de terras em entrevista à rádio Jovem Pan no último dia 8. A solução defendida pelo presidente é a exploração do território em “parceria” com os Estados Unidos.
Por Lu Sudré, do Brasil de Fato
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que desde sua criação possui ligação com a CIA, a agência de inteligência americana, assinou com o Governo de Jair Bolsonaro (PSL) uma declaração de intenção que prevê a criação de um fundo de US$ 100 milhões, cerca de R$ 387 milhões, destinados às empresas privadas que desenvolvam “uso sustentável de produtos florestais madeireiros ou não madeireiros” na Amazônia.
Após denúncias de um suposto vazamento de lama vermelha (rejeitos químicos) do Depósito de Resíduos Sólidos (DRS-1), da mineradora Hydro Alunorte, no rio Murucupi, em Barcarena, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) anunciaram nesta quarta-feira (27) a realização de uma vistoria na bacia da refinaria por uma força-tarefa formada por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Bombeiros e uma brigada civil.
Fã de transmissões na internet, Jair Bolsonaro despontou em um vídeo em 17 de outubro, eleição a mil, com palavras surpreendentes para o dono do lema “Deus acima de todos”. A Igreja Católica, disse, possui uma “parte podre”, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Por André Barrocal, na CartaCapital
O Planalto se prepara para uma nova cruzada – e o alvo não é nem a Previdência, nem a criminalidade. Desta vez, o governo quer conter o suposto avanço da Igreja Católica na liderança da oposição a Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente – com ares de “teoria da conspiração” –, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias.