O comitê que atribui os prêmios Nobel da Paz, conhecido pelo seu pendor reacionário, decidiu este ano premiar a Organização para Proibição das Armas Químicas (Opaq). Na curta história desta organização há um episódio com particular significado: o afastamento do seu primeiro diretor por pressão dos EUA.
A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), que está responsável pela destruição do arsenal de armas químicas da Síria recebeu o Prêmio Nobel da Paz deste ano pelos “esforços intensos para eliminar armas químicas”, de acordo com um anúncio do Comitê do Nobel em Oslo, na Noruega. As informações foram publicadas pelo portal Russia Today, nesta sexta-feira (11).
O segundo grupo de inspetores de armas químicas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e das Nações Unidas (ONU) chegou nesta quinta-feira (10) à Síria.
A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) encontra-se satisfeita com a marcha dos trabalhos de seus especialistas na Síria, cujo governo concedeu informação adicional sobre as armas químicas destinadas à destruição.
Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) realizam uma missão sem precedentes na Síria, cujo governo vem recebe reconhecimento internacional pela colaboração e compromisso com o plano de verificação e destruição do seu arsenal químico. Nesta segunda-feira (7), o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, emitiu uma declaração otimista sobre o processo e sobre o longo prazo do plano, acordado entre a Rússia e os EUA, e aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU.
O chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, encontrou-se com o secretário de Estado norte-americano John Kerry, no foro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em Bali, na Indonésia. Nesta segunda-feira (7), Lavrov disse: “Nos pronunciamos a favor da convocatória da conferência internacional [Genebra 2, sobre a Síria] em meados de novembro”. Neste fim de semana, o governo sírio deu início ao processo de destruição do seu arsenal químico, e Kerry foi citado elogiando o “bom começo”.
As autoridades sírias entregaram à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) materiais adicionais sobre os estoques de agentes químicos e instalações de sua produção, informou o representante oficial do secretário-geral da ONU, Martin Nesirki.
Os EUA abandonaram no Panamá um depósito com toneladas de armas químicas que sobraram de confronto militares durante o século 20. O arsenal – com substâncias como gás mostarda, gases asfixiantes e fósforo – foi deixado por tropas norte-americanas no distrito de San José após utilização durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Guerra do Vietnã (1964-1975). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4) pelo jornal El Pais.
O governo da Síria afirmou que não haverá diálogo com os terroristas que têm causado tanto dando à nação. A posição do governo está bem definida sobre o tema, e as autoridades podem, junto à oposição, buscar soluções ao conflito armado, mas a última palavra será do povo, nas urnas. Entretanto, reitera o ministro da Informação Omran al-Zoabi, em declarações à emissora Russia Today, não haverá diálogo com os que tenham as mãos manchadas de sangue, ou que defendam uma intervenção militar.
O grupo de peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas e da ONU completou nesta quarta-feira o primeiro dia de trabalho na Síria.
Especialistas internacionais em desarmamento iniciam a sua missão nesta quarta-feira (2), na Síria, para catalogar o arsenal químico do país árabe, medida integrada ao acordo firmado através da Rússia e desenvolvido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre os passos previstos no acordo estão a assinatura da Convenção internacional sobre Armas Químicas e a destruição dos estoques desse recurso até a metade de 2014.
A chegada nesta terça-feira a Damasco de inspetores da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) poderia constituir o primeiro passo de um processo inédito que amenize os ares de guerra que sopram de Washington sobre o conflito sírio.