O Banco Central tem feito o “dever de casa” para controlar a inflação, afirmou nesta terça-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini, durante uma teleconferência internacional de imprensa. Ele acrescentou que a autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente.
O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (14) o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Pelo índice, a economia em 2013 cresceu 2,52%. É importante observar, no entanto, que o índice oficial de crescimento da economia do ano passado só deverá ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim deste mês.
O boletim regional trimestral do Banco Central (BC) divulgado nesta quinta-feira (13), em Curitiba, indica a manutenção do crescimento econômico em 2014, que se intensificou, segundo os técnicos do governo, no ano passado. No trimestre encerrado em novembro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-BR) cresceu 0,3%, na comparação com o trimestre encerrado em agosto.
O Banco Central lançou, em uma coletiva à imprensa em Brasília, as moedas comemorativas brasileiras oficiais da Copa do Mundo de 2014. Ao todo, são nove moedas, destinadas ao colecionismo: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel. Seis das mais representativas jogadas do futebol estão retratadas na série de moedas de cuproníquel: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no peito, o passe, o drible e o gol.
O governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) registrou superávit primário de R$ 14,532 bilhões em dezembro, acumulando R$ 77,072 bilhões em 2013, cumprindo a meta para o período mas com as despesas crescendo mais do que as receitas.
A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, ficou praticamente estável, ao variar de 6,01% para 6,02% (terceira alta seguida).
Os preços da gasolina, do botijão de gás e da telefonia fixa devem ficar estáveis, este ano, enquanto a tarifa residencial de eletricidade deve subir 7,5%, de acordo com estimativas do Banco Central (BC), divulgadas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,31% em novembro, comparado com outubro. A retração veio depois do crescimento de 0,71% registrado em outubro, de acordo com dados revisados.
"É chegada a hora de mudar o jogo, não podemos admitir uma economia capenga", afirmou João Sicsú, economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua coluna semanal na Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Já era de se esperar, diante da força do capital financeiro/rentista, a nova alta da taxa de juros (Selic) de 0,5%. Ela chegou, desta forma, a 10,5%. Foi a sétima alta consecutiva deste indicador. O Brasil perde, mais uma vez, alimentando o círculo vicioso que nos acomete desde 1994, sintetizado na perversa combinação de juros altos e câmbio valorizado. A combinação, para consumo externo, seria o remédio ideal – e à brasileira – ao combate à inflação.
Por Renato Rabelo*, especial para o Vermelho
O débito não autorizado em conta foi a principal reclamação registrada por clientes no Banco Central (BC), em dezembro de 2013. Do total de 2.508 irregularidades, 444 são sobre o débito não autorizado. Em novembro, essa também era a principal reclamação, com 440 do total de 2.303 irregularidades.
As vésperas das reuniões do COPOM – Comitê de Política Econômica e Monetária – servem como senha para se medir a correlação de forças entre o governo e o rentismo. A atual conjuntura pré-eleitoral revela, por exemplo, que ante os fortes ataques especulativos, o governo se obriga a atuar com pragmatismo, sinalizando ao “Deus-mercado” juros mais altos para comprar tranquilidade no clima eleitoral que se avizinha
Por Jeferson Miola