Em entrevista exclusiva, Jerges Mercado aponta que desmonte do Estado está agravando pandemia no país enquanto mídia realiza “guerra assimétrica” contra o MAS
A China é destaque na análise diária de Ana Prestes. O governo chinês refuta a tentativa do governo dos EUA em interferir em assuntos internos do país como o contencioso no Mar da China e as tensões em Hong Kong. Prestes aborda ainda a decisão do Reino Unido em vetar a empresa chinesa Huawei no uso da tecnologia 5G, a reunião da Cúpula da União Europeia, o fracasso do acordo de pacificação do Afeganistão, a pressão internacional sobre o Brasil em relação à preservação da Amazônia, mobilizações sociais na Bolívia, Colômbia e Chile, além de outros temas.
A denúncia é de Luis Arce Catacora, ex-ministro da Economia e Finanças e candidato à presidência pelo MAS, partido de Evo Morales
“Perseguição a Evo mostra que a Bolívia é um Estado policial”, dizem advogados
“Governo busca governar por meio de decretos, comprometendo a soberania nacional e hipotecando o futuro das novas gerações”, denunciam os parlamentares.
O ex-presidente boliviano Evo Morales declarou nesta quinta-feira (02) que os atuais governantes de fato e seus aliados estão impedindo o processo eleitoral para a próxima votação de setembro, porque temem o voto popular.
Novo assassinato de um negro nos Estados Unidos pela polícia, as medidas do governo chinês após o surgimento de novos de Covid-19, a disputa entre China e EUA em torno da tecnologia 5G, além de debates sobre processos eleitorais na Bolívia e na Venezuela são alguns dos assuntos abordados pela cientista política Ana Prestes.
Um minucioso exame dos dados da eleição boliviana sugere que a análise inicial da OEA que levantou dúvidas sobre fraude eleitoral – e ajudou a derrubar um presidente – foi uma falha.
A especialista em Relações Internacionais Ana Prestes destaca, nesta terça-feira (26), o clima de tensão na Bolívia. Pouco mais de seis meses após o golpe que destituiu o presidente Evo Morales, as forças de direita tentam impor seu projeto, enquanto as lideranças democráticas resistem bravamente. As notas também descrevem as iniciativas dos países sul-americanos para se isolarem do Brasil em meio à pandemia, entre outros temas.
O golpe deixou 35 mortos, 800 feridos, mais de 1,5 mil presos e centenas de exiladas. A busca por desaparecidos continua. Políticas neoliberais têm sido aplicadas e, além da pandemia, o país mergulhou em crise política, social, econômica e alimentar.
Arce: “Nestas eleições defendemos a Bolívia e a vida da população frente à Covid-19”
Líder do MAS celebrava o aniversário de seu filho, dentro de sua casa, quando foi levada pela polícia.