Você já pensou em ser pago para navegar nas redes sociais? Seguindo a lógica do sistema capitalista, o cientista e pesquisador do laboratório de computação social, Bernardo Huberman, de uma multinacional, defendeu essa ideia nesta semana. Ele acredita que a privacidade na rede como é conhecida hoje está prestes a chegar ao fim. Para ele, em um futuro não muito distante, revelar um segredo em redes sociais somente acontecerá sob o pagamento em dinheiro.
A mais importante função da teoria nos nossos tempos é a de historicizar a realidade, isto é, a de demonstrar como toda realidade é produto da ação – consciente ou inconsciente – dos homens, revelar como foi produzida, quem a produziu, para desembocar em como pode – e deve – ser desarticulada e reconstruída conforme a ação consciente dos seres humanos.
Por Emir Sader, em seu blog
Não sei se o mais adequado é falar de ‘desindustrialização’ ou em retorno ao primarismo’. O fato é que somos cada vez mais produtores de matérias-primas e de suas exportações dependentes para salvar a balança comercial. Dependência perigosa do ponto de vista estratégico, se pensarmos no futuro do país.
Por Roberto Amaral, em Carta Capital
Algo de muito maléfico está a rondar as articulações em torno da Rio+20. Em nome do Desenvolvimento Sustentável, os países centrais, os mesmos responsáveis pela crise mundial sem precedentes, pretendem consolidar o predomínio do mercado sobre todos os seres vivos e coisas.
Por Magnólia Said*
O grupo articulador do Comitê Facilitador da Sociedade dos Povos para a Rio+20 criticou a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de ter assumido a economia verde como a grande solução para a crise ambiental atual.
Ha-Joon Chang, um professor da Faculdade de Economia da Universidade de Cambridge, escreveu um livro de economia indispensável ao público leigo – categoria à qual pertenço – ou àquele nem tão leigo assim. Trata-se de “23 things they don’t tell you about capitalism”, que se propõe a desmistificar alguns paradigmas econômicos neoliberais, dentre eles, o caráter ideológico do livre mercado.
Por Glauber Brito*
Dados divulgados nesta quinta, 8 de Março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que as mulheres receberam, em média, o equivalente a 72,3% dos salários pagos aos homens em 2011, embora o nível de escolaridade feminino seja superior ao masculino.
Umberto Martins *
“As forças de direita, seus setores mais conservadores, atuam na ofensiva, ganham terreno e tornam-se mais agressivas. Para tentar conter o declínio relativo de sua hegemonia, o imperialismo estadunidense intensifica a agressividade e a escalada de guerra. Seus gastos militares em 2010 estabeleceram novo recorde, consumindo US$690 bilhões”.
Este foi o debate na principal reunião dos ricos do mundo, em Davos (Suíça). O tema foi proposto por Klaus Schwab, dirigente daquele Fórum. Para ele, “em sua forma atual, já não se encaixa no mundo que nos rodeia” e as elites econômicas e políticas “correm o perigo de perder por completo a confiança das futuras gerações”.
“O mundo está num caos em conseqüência da crise global do capitalismo”. Assim, o jornalista e escritor português Miguel Urbano Rodrigues define o atual cenário mundial. Para ele, a crise atual do capitalismo é estrutural. Segundo o escritor, a crise, iniciada nos EUA, alastrou à Europa e as medidas tomadas por Bush, primeiro, e Obama depois, em vez de atenuarem a crise, agravaram-na.
Registrou-se nas duas últimas semanas vários acontecimentos demonstrativos de três grandes tendências da situação internacional.
Entramos 2012 como temos entrado os últimos anos: muita chuva, enchentes, deslizamentos, desabrigados e mortos. É a junção dos fenômenos climáticos, cada vez mais graves, com a penúria social de milhares de famílias. A combinação é pura dinamite. Falta chamar os ruralistas para justificar as mudanças no Código Florestal.