Texto do marxista egípcio Samir Amim, sobre o capitalismo em crise a a estratégia para a sua definitiva derrota histórica.
As más notícias nas machetes de economia mostram que, afinal, o capitalismo financeiro não vai bem. É uma boa notícia
Por John Lanchester, London Review of Books
Neste trecho do filme "Zeitgeist: moving forward", o cientista Jacques Fresco explica o porquê de se somar a todos que nadam contra a corrente que sustenta o imperialismo norte-americano. Fresco é um autodidata, engenheiro social, escritor, professor, inventor e trabalhou em uma grande variedade de áreas, desde inovações biomédicas até sistemas sociais totalmente integrados. Ele acredita que suas idéias irão beneficiar o maior número de pessoas.
Um por cento da população mundial possui 40% das riquezas do planeta. Eis como vive, onde vive, o que faz e como gasta o seu dinheiro aquela parte da humanidade contra a qual (e em nome dos 99% restantes) o movimento Occupy Wall Street vem lutando.
Por Federico Rampini
Há alguns dias, Emir Sader em seu blog, listou as 23 coisas que “não falam para vocês sobre o capitalismo”. Ele observa que o número pode ser infinito mas, para começar, o autor – Ha-Joong Chan, sul-coreano, que trabalha em Cambridge, seleciona estes no livro 23 things they don’t tell yu about capitalism (Penguin Books, Londres, 2011), sugerindo que cada um pode acrescentar novas categorias.
Por Márcia Denser *
O capitalismo, dizem alguns de seus defensores, foi uma grande invenção humana. De acordo com essa teoria, o sistema nasceu da ambição dos homens e do esforço em busca da riqueza, do poder pessoal e do reconhecimento público, para que os indivíduos se destacassem na comunidade, e pudessem viver mais e melhor à custa dos outros.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Com o arsenal nuclear existente, uma escalada militar global terá consequências imprevisíveis. Mais uma vez o mercado se aproxima do ventre que pariu a Besta. Os primeiros dias de novembro acenam para um perigoso redesenho do cenário internacional.
Por Gilson Caroni Filho, na Carta Maior
O número poderia ser infinito, mas para começo de conversa, o autor – Ha-Joong Chan, sul-coreano, que trabalha em Cambridge – seleciona 23. (23 things they don’t tell yu about capitalism", Penguin Books, Londres, 2011). Cada um pode acrescentar as suas. As dele são:
Investigadores de Zurique, na Suíça, utilizaram uma vasta base de dados para analisar quais as companhias transnacionais que dominam a economia mundial. As conclusões do apareceram recentemente em arxiv.org, uma publicação na Internet dedicada ao material científico, com o título “A rede corporativa de controlo global”.
"O capitalismo global nos levou à beira da ruína", afirmou o cineasta João Amorim, autor do documentário 2012: Tempo de Mudança, que conta entre seus protagonistas com o cantor Sting e o diretor David Lynch.
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas – sobretudo bancos – tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global. A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça. Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global. Na New Scientist, reproduzido na Carta Maior.
Nota preliminar: Não confundir o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) com os atuais fundos de socorro europeus, o MESF e o FESF.
Por Rudo de Ruijter [*]