Na quarta-feira (22), a censura de Aécio Neves e a ameaça que a candidatura tucana representa à liberdade de expressão serão temas de debate na capital paulista. A atividade acontece no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530 – República), a partir das 19h, com entrada franca.
Um dos mais veteranos colunistas da Folha, o jornalista Xico Sá, deixou o jornal após ser impedido de publicar artigo em que declarava seu apoio à presidenta Dilma Rousseff; em e-mail ao 247, o editor-executivo da Folha, Sergio Dávila, confirmou a saída; "Sim, Xico Sá pediu demissão da Folha".
O site Muda Mais, apoiador da candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição, foi autorizado a voltar ao ar na tarde desta quinta-feira (18), após a Justiça Eleitoral avaliar que a sua veiculação cumpre as leis eleitorais.
A nota produzida na terça-feira (24) não deixa dúvida. O governo Obama repudiou duramente a decisão da Justiça egípcia de condenar três jornalistas da rede de tevê Al-Jazira, Peter Greste, Mohamed Fahmy e Baher Mohamed, respectivamente a sete, outros sete, e dez anos de detenção:
O argumento mais imbecil contra a regulamentação da mídia é a que a associa com “censura”. Na grande definição de Eça, há aí uma mistura de má-fé cínica com obtusidade córnea.
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o Projeto de Lei 393/11, do deputado Newton Lima (PT-SP), que permite a publicação de biografias de personalidades públicas sem necessidade de autorização do biografado ou de seus descendentes. A matéria, que altera o Código Civil (Lei 10.406/02), deve ser votada ainda pelo Senado.
A empresa de informática e telefonia AT&T ampliou a censura nos Estados Unidos a todas as páginas informativas de Cuba na internet, denunciou o jornalista Edmundo García.
Pela página oficial no Facebook, os responsáveis pela distribuição do filme Azul é a Cor Mais Quente no Brasil anunciaram que nenhuma empresa de Blu-ray aceitou replicar a obra. Segundo a Imovision, as empresas Sonopress e Sony Dadc se recusaram a produzir o filme porque consideram o conteúdo inadequado.
Faz duas semanas que os jornais não se cansam de informar que Roberto Carlos, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Djavan, Erasmo Carlos e Gilberto Gil criaram um tal de grupo Procure Saber. E nem pensaram, os astros, no paradoxo do nome dessa estranha associação, cujo objetivo é a exigência de autorização prévia para os livros que autores e editoras venham a publicar sobre as suas magníficas vidas. Dos compositores, evidente.
Por Urariano Mota
O nascimento da década de 1970 engendrou algo novo na imprensa brasileira, apesar do endurecimento da repressão com a edição do AI 5: os jornais alternativos e populares.
Por Paulo Fonteles Filho*, especial para o Vermelho
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) não poupou críticas ao “silêncio” da mídia brasileira sobre denúncias a respeito da vigilância ilegal promovida por órgãos de segurança dos Estados Unidos tanto em território norte-americano como em outros países.
A Justiça baiana determinou, em decisão liminar, que o jornalista Emiliano José retire da página que possui na internet o artigo “A premonição de Yaiá”, que também foi publicado no jornal A Tarde, em que denuncia as torturas praticadas pelo ex-oficial da Polícia Militar da Bahia (PM-Ba), Átila Brandão, durante a ditadura militar (1964-1985). Na decisão, a juíza Marielza Brandão também obriga o jornal a conceder o direito de resposta ao militar.