Centrais Sindicais (CTB, CUT, Força Sindical e UGT) sinalizaram que em 2013 reforçarão as reivindicações contidas na Agenda da Classe Trabalhadora, aclamadas na 2ª Conclat. Dentre os pontos a serem defendidos está a discussão pelo fim do fator previdenciário. De acordo com as entidades o objetivo é construir espaços de debate e realizar diversas manifestações pelo Brasil para pressionar o governo a votar o fim do fator previdenciário.
Joanne Mota, do Vermelho com agências
As principais centrais sindicais do país e o governo federal encerraram nesta sexta-feira (21) um debate que se estendeu ao longo de todo 2012. Foi fechado em São Paulo o acordo para que a chamada Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) esteja isenta de cobrança de Imposto de Renda. Um ofício firmado pelos presidentes das entidades de representação dos trabalhadores já chegou ao gabinete do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
As centrais sindicais se reuniram na sede da CTB Nacional, na manhã desta segunda-feira (17), para definir um calendário de luta e mobilizações para o início de 2013.O principal objetivo é reivindicar mudanças na política macroeconômica do governo e reforçar a defesa em torno da pauta trabalhadora, com destaque para o fim do fator previdenciário.
Representantes das cinco centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal (CTB, FS, CUT, UGT e NCST) irão se reunir, na próxima segunda-feira (17), na sede nacional da CTB, em São Paulo, a partir das 9h, para debater sua estratégia de ação na luta pelo fim do fator previdenciário.
O movimento sindical termina o ano de 2012 sem conseguir ver votado o fim do fator previdenciário, bandeira de luta da classe trabalhadora, mas já anuncia a disposição de montar uma agenda de mobilização e eventos para pautar as questões trabalhistas junto ao governo federal e o parlamento em 2013.
Trabalhadores e sindicalistas de cinco centrais sindicais – CTB, UGT, Nova Central, CUT e Força Sindical – fazem passeata nesta terça-feira (dia 4), às 16 horas, da Câmara dos Deputados até o Palácio do Planalto pedindo a aprovação de projeto de lei que apresenta uma alternativa ao fim do fator previdenciário.
Audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, nesta quinta-feira (22), transformou-se em ato de defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e de repúdio a um anteprojeto de lei do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que estabelece o acordo coletivo como base das relações trabalhistas.
As centrais sindicais realizam nesta terça-feira (20), a partir das 14h, uma manifestação na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para sensibilizar os parlamentares a aprovarem projeto que acabar com o fator previdenciário. Um projeto de lei está previsto para ser votado nesta semana que propõe uma nova fórmula chamada 85/95, a qual a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é veemente contra.
Respondendo a uma demanda das centrais sindicais, nos próximos dias, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicará portaria com regras mais rígidas para a formação de entidades que representam trabalhadores e empregadores no Brasil.
Joanne Mota da Rádio Vermelho com informações do Estadão
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participou, nesta segunda-feira (15), em Brasília, de audiência pública, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, que tratou de alterações em mandatos de entidades sindicais. A discussão foi suscitada pelo projeto de lei do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), definido como “antidemocrático” pelo secretário de Relações Institucionais da CTB, Joílson Cardoso.
Seis centrais sindicais se reuniram nesta semana em São Paulo para apresentar uma proposta para combater à alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro. Durante uma coletiva de imprensa, na sede da CTB, dirigentes das centrais UGT, Força Sindical, Nova Central, CGTB, CUT, além da CTB, expuseram suas propostas baseados em levantamento preparado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas, o Dieese.
“As centrais sindicais devem buscar o máximo de unidade na ação para um enfrentamento às medidas negativas que o governo possa tomar”. Foi o que afirmou João Carlos Gonçalves (Juruna), em entrevista ao Brasil de Fato. Segundo ele, no governo Lula foram apresentadas propostas unitárias e no governo Dilma também, que abrangem não só questões salariais, mas propostas para o desenvolvimento para o país.