Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, há 20 anos, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
Há 18 anos (em 1991), Chaim Litewski ingressou na ONU, o que o faz hoje viver em Nova York. No início da semana, ele voltou ao Brasil – e a São Paulo – para participar de um debate sobre seu documentário Cidadão Boilesen, que estreia hoje. Cidadão Boilesen foi premiado no Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, esteve no Festival do Rio e na Mostra de São Paulo. Sempre aplaudido pelo público e pela crítica, levanta o véu sobre a Operação Bandeirantes.
Por Luiz Carlos Merten
Durante a entrega dos prêmios do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ontem (25) à noite, uma gafe imperdoável foi cometida pelo juri que escolheu os vencedores e, de certa forma, pela coordenação do evento.
Por Nirton Venancio, em Olhar Panorâmico
Um Papa deprimido, que não se considera à altura da missão que lhe foi dada, busca um psicanalista. E o encontra: é nada menos do que o célebre Nanni Moretti, um dos diretores mais importantes do cinema europeu e grande personagem crítico da esquerda italiana.
Pedro Almodóvar, o mais aclamado cineasta espanhol da sua geração, moldou uma linguagem que é um dialeto único (mas universal e inconfundível): narrativas prismáticas, repuxos de melodrama, iconografia pop, canções bregas num contexto intelectual, humor debochado, cores berrantes e cenários espalhafatosos.
Em sua primeira parte, É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, parece uma comédia rasgada. Depois, muda de tom e a apreensão passa a ser o sentimento dominante, até que tudo se encaminhe para uma zona de pacificação. Uma quietude enganosa, como verá o espectador do filme, que estreia dia 4 em circuito comercial.
Por Luiz Zanin
Francamente, acho estranho que um filme sobre a vida de um presidente da República consiga atrair tanto esculacho: é dramalhão, é tosco, é ruim. Tudo indica que eu não vá ver, por não ter paciência com o tema. Mas começo a gostar do filme pelos críticos que ele atraiu!
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo
128 minutos. Este foi o tempo decorrido entre o nascimento de Luiz Inácio da Silva, em Caetés, subúrbio de Garanhuns, em Pernambuco, e o momento em que é aclamado como a maior liderança sindical do Brasil, em São Bernardo do Campo. 128 minutos cobrindo o período que vai de 1945 até 1980.
Por Washington Araújo , no Observatório da Imprensa
Começou nesta sexta-feira e vai até o dia 26, em 143 salas de cinema de 54 cidades, a segunda edição da campanha Semana do Filme Nacional, em que os ingressos são vendidos a R$ 6 (inteira) e a R$ 3 (meia-entrada).
O que se viu do diretor Fábio Barreto foi um trabalho pensado para corresponder em cada detalhe à dignificação do protagonista, garoto nascido numa Caetés miserável do Agreste pernambucano dos anos 1940 e tornado combatente sindicalista no ABC paulista, momento em que a cinebiografia se encerra. Mas também um filme preocupado em restabelecer, ou para muitos estabelecer, a dignidade de um cineasta malsucedido em suas mais recentes incursões.
por Orlando Margarido para a Carta Capital
O documentário "Perdão, Mister Fiel", de Jorge de Oliveira e co-direção de Pedro Zoca, causou polêmica na noite de quinta-feira (19), no 42o. Festival de Brasília. O longa-metragem brasiliense que concorre na mostra competitiva reconstitui, por meio de encenações dramáticas e depoimentos, a morte do operário Manoel Fiel Filho em setembro de 1976, nos porões do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.
Trailer do novo documentário do cineasta Michael Moore, Capitalismo – Uma História de Amor, com legendas em português do Brasil feitas pelo site http://www.chinfras.com/. Na sua mais nova obra Moore decreta que não há redenção para o capitalismo. O filme destaca o crime monstruoso da especulação financeira, uma guerra sem tréguas. É também um filme de vampiros, onde uns poucos se alimentam do sangue de toda a sociedade.