Em tempos de pandemia e de um governo ultra-neoliberal de extrema-direita no Brasil, a pandemia de covid-19 coloca em relevo a fabricação de uma dicotomia visível e ilusória entre o cuidado individual, cujo alvo é manter a biologia individual em um pólo que se considera saudável, e o cuidado coletivo, que visa impedir o espraiamento do vírus por meio do distanciamento e o isolamento social.
Da mesma forma que os trabalhadores ambulantes, os pequenos comerciantes nas periferias também estão enfrentando dificuldades com a falta de medidas de apoio dos governos.
Aumento da distância social é parte de um conjunto mais amplo de iniciativas.
Diante da perda de autoridade e legitimidade do presidente, os comunistas defendem a convergência de um amplo campo político e social em defesa da saúde e da vida dos brasileiros, do emprego e da renda dos trabalhadores, da sobrevivência das empresas, e para salvaguardar a própria democracia.
Nas maiores empresas de produção suína do país, funcionários convivem com transporte lotado e aglomerações.
O prefeito, de 57 anos, tinha histórico de diabetes. Chegou a ser atendido no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca, mas não resistiu.
O Ministério Público Federal no Rio apresentou Ação Civil Pública para impedir que o governo federal veicule a campanha “O Brasil não pode parar”.
Se o governo federal não for pressionado para a retomada completa das políticas sociais, podemos nos preparar para uma escalada no número de mortes e uma nova década perdida no Brasil.
Estudo do Imperial College de Londres faz estimativa de como diferentes países seriam afetados. Modelo matemático da instituição levou Reino Unido a abandonar estratégia de “imunização de rebanho”.
Autoridades em diferentes níveis de governo passaram informações contraditórias para a população, confundiram distanciamento social com exclusão e tentaram se aproveitar da crise para seus propósitos políticos.
Nesta terça-feira, Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para criticar as medidas de bloqueio e isolamento adotadas por governadores e prefeitos.
Auxílio será de R$ 600 por pessoa e até R$ 1,2 mil por família. Centrais consideram renda mínima “imprescindível” para atravessar crise do coronavírus.
