Um grupo de professores da Universidade de São Paulo (USP), lançaram uma nota nesta sexta-feira (18), analisando o momento político no país. Segundo os docentes, é necessário criticar a política do governo, mas, tal situação não abre precedentes para o contexto atual de arbitrariedades jurídicas e ao estado de exceção.
Professor Guilherme Mello, do Instituto de Economia da Unicamp, diz que empresas e mercado, pelo financiamento de campanha e especulações, têm peso decisivo na vida política dos países
"O meu partido é a Constituição e, por força dela, o Estado Democrático de Direito”, afirmou o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, por meio das redes sociais, para manifestar seu rechaço às manobras golpistas.
Após os reitores das universidades federais rechaçarem o impeachment, a Associação de Docentes da Universidade Federal do ABC (Adufabc) lançou manifesto em defesa da democracia, assinado por mais de uma centena de professores, em que pedem respeito pela legalidade na busca de uma saída para a crise institucional e política.
A TV Vermelho circulou na Avenida Paulista para ver de perto os que foram defender a democracia e lutar contra o golpe tramado pela direita e a grande mídia. Ao som do samba Fala Brasil, de Gonzaguinha e cantada por Roberto Ribeiro, garra e brilho se misturam com força e beleza na festa da democracia que só o povo brasileiro sabe fazer.
O Brasil vive dias de ânimos acirrados e o debate político, no atual contexto, peca pela superficialidade, segundo a pesquisadora Esther Solano, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em entrevista ao Portal EBC, Ester falou da possibilidade de fortalecimento ainda mais da imagem do Lula.
Mais de trezentas e cinquenta mil pessoas participaram da manifestação em defesa de democracia e contra o golpe na tarde desta sexta-feira (18), na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato foi organizado por diversas entidades reunidas na Frente Brasil Popular. Diferentemente das manifestações do último domingo (13) que pregavam o ódio e a intolerância, o ato desta noite privilegiou a alegria, a diversidade e a paz.
Começaram desde a manhã desta sexta (18) os atos no Brasil contra o golpe e pela democracia. Veja aqui no Portal Vermelho como foi a movimentação da militância nas ruas em defesa da legalidade.
Preocupados com o atual cenário político, o PCdoB de Goiás se articula para evitar um golpe contra a democracia.
Em nota, os governadores do Nordeste, repudiam a abertura de processo de impeachment contra a presidenta da República Dilma Rousseff. Para eles, um processo dessa magnitude não pode decorrer "de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade". Os governadores do Nordeste disseram que estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam.
O bloco carnavalesco Eu Acho é Pouco foi fundado em 1977, em Pernambuco, a partir da iniciativa de amigos que, além de curtir a folia do Carnaval, acreditavam no poder de mobilização cultural para resistir à ditadura, que na época estava em seu ponto mais crítico. Diante do cenário político atual, onde a democracia está gravemente ameaçada, o bloco viu a necessidade de se posicionar uma vez mais e reafirmar seus princípios, em defesa da legalidade e contra o golpe.
O quadro político é o seguinte, após a inundação de grampos pela Lava Jato. Há uma enorme guerra de informações superestimando atitudes contra Dilma e escondendo as posições a favor. Nesse momento, está-se no auge da pressão pró-impeachment.
Por Luis Nassif*, em seu blog