O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) não está convencido de que o mercado de trabalho brasileiro tenha atingido o pleno emprego. No boletim Conjuntura em Foco, divulgado nesta querta (14), o instituto questiona análises nesse sentido e anuncia que começa a pesquisar o tema de maneira aprofundada, levando em conta parcela expressiva de trabalhadores subempregados.
A economia capitalista inclinou-se rumo a uma renovação da crise quando o governo dos EUA anunciou que não foram criados novos empregos no mês de agosto. Esta notícia desastrosa para os 30 milhões de trabalhadores desempregados e subempregados nos EUA verifica-se contra um pano de fundo de um ameaçador arrefecimento da economia mundial.
Por Fred Goldstein
Os novos pedidos de seguro desemprego se mantiveram em alta nos Estados Unidos no início do mês de setembro, segundo cifras publicadas nesta quinta-feira pelo departamento do Trabalho.
A produção da indústria brasileira aumentou 0,5% em julho em relação ao mês anterior, depois de registrar queda de 1,2% em junho. Na comparação com o mesmo período de 2010, no entanto, houve redução de 0,3%.
A taxa de desemprego em julho nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6%, atingindo o menor resultado para o mês desde o início da série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. Em relação a junho (6,2%), o indicador ficou praticamente estável e, na comparação com o mesmo período de 2010 (6,9%), houve queda de 0,9 ponto percentual.
A taxa de desemprego no país apresentou leve alta para 11% em junho, ante 10,9% em maio, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (27).
Cerca de 4 mil funcionários da aviação civil se encontram em situação de desemprego técnico a partir deste fim de semana nos Estados Unidos após o Congresso não ter aprovado a renovação de subsídeos à autoridade aérea do país.
A taxa de desemprego ficou em 6,2% em junho, abaixo dos 6,4% apurados em maio. O percentual também é inferior ao registrado em junho de 2010, de 7,5%. Este índice é a menor taxa desde janeiro deste ano, quando a variação ficou em 6,1%.
Desemprego é a principal preocupação de 84% dos habitantes da Espanha, por isso a chamada “rede social dos desempregados”, a Parabook, cresce rapidamente e serve de parâmetro para pesquisas de perfis socioeconômicos. Grande parte dos usuários não culpa o governo pela crise, mas o sistema financeiro, segundo declarações postadas no site.
Divulgada nesta quarta (29), pesquisa do Dieese mapeou sete maiores regiões do país e identificou queda no desemprego de 11,1% para 10,9%. Na região metropolitana de SP, índice é o menor para maio desde 1990.
A taxa de desemprego fechou o mês de maio em 6,4%, informou nesta quarta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o menor para o mês de maio desde o início da série de coleta de dados da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002.
A vigorosa recuperação econômica da América Latina e do Caribe em 2010 permitiu que a região registrasse significativa queda na taxa de desemprego urbano para 7,3% no final do primeiro trimestre deste ano. Foi o nível mais baixo dos últimos 20 anos, de acordo com publicação conjunta da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgada na terça-feira (14).