Se, conforme o personagem de Guimarães Rosa, cada um de nós tem os seus seis meses, com as sociedades nacionais ocorre a mesma coisa. Em tempos recentes, e as causas são conhecidas, o Brasil passou por momentos amargos, e centenas de milhares de brasileiros se dispersaram pelo mundo – do Japão à Irlanda, de Portugal ao Canadá. Era a diáspora econômica, depois da diáspora política dos anos de chumbo.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Encontro será realizado no fim do mês no Cairo e reunirá altos funcionários das diplomacias dos países sul-americanos e das nações árabes. Reunião de cúpula será realizada em setembro, no Peru.
Nesta sexta-feira (27), o jornal Folha de S. Paulo anuncia que o Irã negou ter criticado a diplomacia do governo Dilma, tal como publicado pelo jornal na última segunda-feira (23). Na ocasião, foi publicada uma entrevista com o porta-voz do presidente Mahmoud Ahmadinejad, Ali Akbar Javanfekr. Ele teria dito que a presidente Dilma Rousseff dá menos ênfase à relação com Teerã que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Hoje (20), no último dia de sua viagem à África, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, neste momento que o mundo passa por grandes transformações, a concentração de poder dos países desenvolvidos nos órgãos multilaterais está ultrapassada.
O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, Alto Representante-Geral do Mercosul, defendeu a discussão, entre os países membros do Mercosul, da criação de mecanismo para reduzir as assimetrias. Uma das ferramentas é a ampliação dos recursos do Fundo Estrutural de Convergência do Mercosul (Focem), sugeriu o embaixador na audiência pública que a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) realizou, nesta terça-feira (20), para debater o processo de integração no bloco.
A crise econômica será o principal assunto tratado na conversa entre a presidente Dilma Rousseff e os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón, hoje (20).
Depois de quase duas horas de negociações na última sexta (19), dois diplomatas brasileiros da Coordenação-Geral de Privilégios e Imunidades do Ministério das Relações Exteriores deixaram a Embaixada da Líbia, em Brasília, com garantias de que o prédio e os funcionários estão em segurança. As articulações foram feitas após um entrevero entre servidores da própria representação devido à crise política que atinge o governo do presidente líbio, Muamar Kadafi.
A obra recém-lançada "Conversa com Jovens Diplomatas" (2011), do ministro da Defesa Celso Amorim, reúne palestras sobre temas que envolvem a profissão de diplomata e o relacionamento do Brasil com o mundo proferidas por ele no Instituto Rio Branco, responsável por preparar o corpo diplomático brasileiro.
O presidente sírio, Bashar Assad, enviou ao Brasil seu vice-chanceler, Fayssal Mekdad, para agradecer o apoio dado pelo governo a seu país no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Em março, o Brasil disse “não” a uma resolução proposta por países imperialistas com finalidades de intervenção na Sìria.
O ministério sírio das Relações Exteriores criticou nesta terça-feira (12) as declarações da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e afirmou que representam uma "interferência nos assuntos sírios".
As tensões na Líbia e na Síria devem ser tratadas de formas distintas pelo Brasil, segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Patriota alega que os dois países enfrentam uma "escalada de violência", mas enquanto a Síria aceita dialogar, a Líbia não.
Escrevo este artigo no dia dedicado à celebração do continente africano. E faço isso com muita alegria, por constatar, pela leitura do discurso pronunciado pelo ministro Antonio Patriota na cerimônia com que o Itamaraty marcou a efeméride, que os conceitos e princípios que se desenvolveram durante o governo do presidente Lula continuam a presidir a política africana de Dilma Rousseff.
Por Celso Amorim