Há 50 anos, no dia 13 de março de 1964, a sala do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia, capital paulista, estava lotada. Os estudantes projetavam o filme “Cinco vezes Favela” e mantinham-se atentos ao rádio que trazia notícias do Comício pelas Reformas de Base, comandado pelo presidente João Goulart, o Jango, na Central do Brasil, no Rio.
Blog do Zé Dirceu
A história que Ana Castro e Gabriel Mitani querem contar parece ficção, mas infelizmente não é. Eles estão produzindo o documentário Coratio, que irá mostrar o trabalho feito por advogados entre 1979 e 1985 para salvar documentos que provam a prática de tortura durante a ditadura (1964-85). Nesta semana, a dupla lançou uma campanha de arrecadação para terminar o filme e mostrar que a violência cuja memória o projeto Brasil: Nunca Mais quis preservar ainda é praticada nos dias de hoje.
Para recordar o primeiro ano da morte do comandante Hugo Chávez, a estatal Venezuelana TeleSur vai estrear o documentário Mi Amigo Hugo, dirigido pelo estadunidense Oliver Stone em coprodução com a TV. Ainda não foi divulgado o dia da estreia, mas a previsão é que o documentário vá ao ar em março deste ano.
Para que poltronas quando há grama fresca para se sentar? A Tenda Cultural Ortega y Gasset, na USP, recebe a programação de “Cinema na Grama” entre 17 e 21 de fevereiro. A mostra exibe diariamente, sempre às 18h, documentários sobre a Tropicália, a ditadura militar, o cantor Raul Seixas, o grupo Os Doces Bárbaros e o nascimento da universidade. A entrada é livre e gratuia.
“A gente já é muito pobre de cultura para apagar a cultura que tem na rua”, diz o grafiteiro Ise no documentário Cidade Cinza, de Guilherme Valiengo e Marcelo Mesquita, que discute a relação da cidade de São Paulo com a arte de rua.
O que leva uma mulher a ingressar em conflitos armados de livre e espontânea vontade? O que elas desejam com isso? E quem são essas mulheres?
O diretor francês Michel Gondry lança um filme baseado em conversas com o filósofo Noam Chomsky. Ele diz estar preocupado com a vida do pensador desde que sua esposa morreu em 2008 e afirma que o filme é um presente. “Eu fiquei pensando: quem compra as roupas dele?”. O filme Is The Man Who Is Tall Happy? (É feliz o homem que é alto?) começou a ser produzido em 2010 e ficou pronto no ano passado.
Vladimir Herzog, jornalista morto pelo DOI-CODI em 1975, num dos períodos mais duros da ditadura militar no Brasil, já foi tema de diversos livros e documentários aqui no Brasil. Agora, um jovem cineasta brasileiro de 25 anos, que estuda Direção de Cinema numa das mais respeitadas escolas dos Estados Unidos, a AFI – American Film Institute, resolveu fazer seu curta metragem de conclusão de curso, inspirado no último dia na vida de Vladimir Herzog: 25 de outubro de 1975.
O corpo do documentarista Eduardo Coutinho foi enterrado nesta segunda-feira (3), às 16h30, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, sob muitos aplausos, dos cerca de 300 amigos e admiradores. No momento do sepultamento foi puxada a saudação 'companheiro Eduardo Coutinho, presente!'.
A presidenta Dilma Rousseff se manifestou nesta segunda-feira (3) e lamentou a morte do cineasta Eduardo Coutinho por meio das redes sociais. "Foi com tristeza que soube da trágica morte do cineasta Eduardo Coutinho, autor de Cabra Marcado para Morrer, Peões e Edifício Master. Coutinho deixava que os personagens contassem suas histórias com suas próprias palavras, criando assim uma relação direta com o expectador", escreveu.
Um dos mais importantes documentaristas brasileiros dos últimos tempos, Eduardo Coutinho, foi assassinado na manhã deste domingo (2) em seu apartamento na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o filho do cineasta, Daniel Coutinho (42), foi o autor do crime. Em um surto de esquizofrenia atacou o pai e a mãe, Maria das Dores Coutinho (62), a facadas e depois tentou suicídio. Eduardo morreu na hora, já a mãe continua internada em estado grave.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Como um convite à verdade e ao passado submerso de histórias pessoais atravessadas pelo regime ditatorial brasileiro nos anos 1970, o documentário “Repare Bem”, de Maria de Medeiros, será exibido na terça-feira (21/01), às 19h, no Hotel Premium, em Campinas-SP, como parte da programação do VI Curso Nacional de Formação de Formadores e Formadoras e do III Curso Nacional de Gestão Sindical, ambos promovidos pelo Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES).