Pela terceira noite seguida, milhares de manifestantes voltaram às ruas das principais cidades dos Estados Unidos para protestar contra as políticas do presidente eleito, Donald Trump. Em Portland, a maior cidade do estado de Oregon, as manifestações se estendaram até a madrugada deste sábado (12) e estão sendo classificadas pela polícia local de motim em razão das depredações que ocorreram na cidade.
O vice-presidente do senado russo Iliá Umlyanov afirmo nesta sexta-feira (11) ter a esperança em uma melhora das relações entre seu país e os Estados Unidos, após uma clara deterioração nesse sentido com a administração de Barack Obama.
O presidente cubano Raúl Castro enviou nesta quarta-feira uma mensagem parabenizando o republicano Donald Trump pela vitória nas eleições estadunidenses, segundo divulgou a Chancelaria de Cuba.
A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos tem suscitado uma grande preocupação para o campo progressista, tanto naquele país quanto no mundo. Em entrevista exclusiva ao Portal Vermelho, o cientista político Luis Manuel Rebelo Fernandes* disse que a vitória de Trump, entre outras questões, é uma consequência da crise econômica provocada pelo neoliberalismo e pela globalização.
Por Humberto Alencar
"A principal dúvida quanto a sua futura gestão reside no fato de ser ou não ser crível que ele implemente as propostas explicitadas durante sua campanha. Mas e se ele levar a cabo suas promessas? A eleição foi nos EUA e não no Brasil. Aqui na nossa terrinha, já sabemos de antemão que a grande maioria das propostas e promessas feitas durante o período eleitoral não são nem de longe cumpridas, mas nos Estados Unidos será que o mesmo vai acontecer?”
Por *Arruda Bastos
A vitória de Donald Trump repercutirá na América Latina e seus cidadãos e governantes o sabem. Os jornais mexicanos despertaram com manchetes como “terremoto!”, supondo o futuro político do país vizinho e prevendo que seu país será o mais afetado pelas políticas comerciais e sociais que a Casa Branca pode passar a tomar.
Cento e cinquenta sindicalistas brasileiros vinculados às três maiores centrais sindicais brasileiras – CUT, UGT e Força Sindical – fizeram um protesto relâmpago contra a montadora Nissan durante a abertura do Salão do Automóvel de São Paulo ao público em solidariedade aos trabalhadores da fábrica do Mississipi.
Este artigo surge a partir da comoção mundial em relação ao triunfo de Donald Trump nos Estados Unidos. Pretendo abordar alguns pontos para ter uma leitura geopolítica de um fato que marca um antes e um depois no cenário global.
Por Juan Manuel Karg
A vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos contou com expressiva participação do voto do trabalhador – nos EUA os trabalhadores organizados, tradicionalmente, pendem para os Democratas.
Por João Felicio, presidente da CSI
A chuva fina que caiu durante a tarde na ilha de Manhattan não impediu que várias centenas de nova-iorquinos, como a professora Julia Dunn, saíssem às ruas em vários pontos da cidade dos arranha-céus para expressar a sua frustração com a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ela conta que estava nervosa havia vários dias e que esperava que esse estresse se aliviasse quando visse Hillary Clinton se elegendo.
Bernie Sanders, ex-postulante a candidato pelo Partido Democrata dos Estados Unido nas primárias, afirmou que a vitória de Donald Trump é resultado da indignação da classe média com a recessão econômica e do modelo político estabelecido pela elite e pelos meios de comunicação norte-americanos.
A eleições presidenciais dos EUA revelam muito mais a derrota de um modelo de sociedade decadente do que propriamente uma reação a um governo aparentemente progressista, como o de Barak Obama.
Por Gustavo Guerreiro*