Os candidatos à Presidência do Peru, Keiko Fujimori e Ollanta Humala, que se enfrentam neste domingo (5) no segundo turno das eleições, tomaram o tradicional café da manhã eleitoral diante da imprensa, antes de seguirem para a votação.
O futuro político do Peru depende de 4 milhões de eleitores indecisos, de um total de 20 milhões que irão hoje (5) às urnas. Às vésperas das votações, os dois candidatos que disputam a Presidência do país apareciam empatados nas principais pesquisas de intenções de voto: o tenente-coronel da reserva Ollanta Humala, de 48 anos, e Keiko Fujimori, de 36 anos, filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). No Peru, o voto é obrigatório.
As eleições peruanas deste domingo (5) ocorrerão sob clima de grande incerteza. O total equilíbrio entre os candidatos Ollanta Humala e Keiko Fujimori demonstrado por diversas pesquisas de opinião não deixa espaço para arriscar um favorito. O político nacionalista, no entanto, parece ser um dos poucos que não alimentam dúvidas. “Vou ganhar”, afirma em entrevista ao jornal argentino Página12.
O candidato à presidência do Peru, Ollanta Humala, passou a sua adversária, Keiko Fujimori, na última pesquisa nacional de intenções de voto antes das eleições marcadas para este domingo (5). De acordo com o levantamento, realizado pelo Instituto de Opinião Pública da Pontifícia Universidade Católica do Peru, o candidato nacionalista, da coalizão Ganha Peru, registrou 51,8% dos votos, enquanto a conservadora, da Aliança Força 2011, ficou com 48,2%.
O candidato presidencial peruano Ollanta Humala reiterou sua promessa de reformas sociais orientadas para fazer com que o crescimento chegue a todos, em uma atividade de massas, que encerrou sua campanha.
Uma estratégia adotada pelo comando de campanha da candidata à presidência do Peru, Keiko Fujimori, vem causando polêmica nas eleições do país. Semelhante ao que fez seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori, durante seu governo, a candidata está distribuindo alimentos nas regiões mais pobres no entorno da área urbana do Peru. Para a oposição, se trata de compra de voto.
Após quase uma década do golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez, o governo venezuelano vem firmando e colhendo resultados sociais, políticos e econômicos de sua Revolução Bolivariana. Agora, Chávez se prepara para derrotar a oposição e enfrentar as eleições presidenciais de 2012.
Por Fabíola Perez
Uma onda de racismo tomou conta da internet, dos jornais e das redes sociais peruanas diante da vitória do candidato de esquerda, Ollanta Humala, no primeiro turno do pleito presidencial.
O candidato presidencial progressista peruano, Ollanta Humala, rechaçou uma campanha neoliberal que pretende amedrontar a população para impedir sua vitória nas eleições do próximo domingo.
O processo eleitoral no Peru entra, nesta quinta-feira (7), em sua fase final, com o encerramento do prazo para manifestações com vistas às eleições do próximo domingo (10). Em uma corrida contra o relógio, os cinco principais candidatos estão fazendo uma maratona de atos públicos, em busca de conquistar o eleitorado no último momento em que os comícios são permitidos.
Dois meses antes das eleições presidenciais de 2006 no México, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o Partido Ação Nacional (PAN) concordaram em desgastar o apoio ao então candidato da esquerda à Presidência da República, Andrés Manuel López Obrador. A informação foi publicada nesta terça-feira no jornal La Jornada.
O clima de tensão e de acusações de fraudes aumentou nesta terça-feira (5), assim que foram anunciados os resultados preliminares das eleições no Haiti, que deram a vitória presidencial ao cantor Michel Martelly.