As marcas da enchente que inundou e devastou a região serrana do Rio em 2011 e deixou mais de 900 mortos ainda são bem nítidas na memória coletiva. Desde então, para evitar que novas catástrofes ocorram, o poder público estadual vem investindo em sistemas de previsão meteorológica e de prevenção a desastres.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Barra do Guarita e Iraí, no Rio Grande do Sul, e situação de emergência em 124 cidades do estado. Dessa forma, as prefeituras têm prazo de dez dias para entregar a documentação detalhada do plano de reconstrução para que o repasse de recursos federais seja acelerado. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial da União.
O número de municípios atingidos pela chuva no Paraná aumentou de 135 para 148, segundo o boletim da Defesa Civil, divulgado nesta quinta-feira (12). Até o último boletim, que saiu às 12h, ao todo, 578.220 pessoas tinham sido atingidas pelo temporal. Onze morreram. Não há mais desaparecidos.
A presidenta Dilma Rousseff chegou a Porto Velho às 9h50 da manhã deste sábado (15). Ela sobrevoará as áreas atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira, e deverá ir até a fronteira com o Acre. A presidente desceu do avião e embarcou imediatamente em um helicóptero da Força Aérea Brasileira. A agenda também prevê reunião com o governador Confúcio Moura, outras autoridades locais e representantes das usinas hidrelétricas do Madeira.
O nível do Rio Madeira, que corta Porto Velho, em Rondônia, continua subindo e nesta terça-feira (4) registrou 18,73 metros. Na última grande enchente na região, em 1997, o rio atingiu 17,52 metros.
De acordo com o último boletim do Ministério da Defesa da Bolívia, a quantidade de famílias desabrigadas no país devido às inundações provocadas pelas intensas chuvas e tempestades é superior a 45 mil famílias e há registro de 38 mortes. O serviço meteorológico do país prevê aumento das chuvas no fim de semana, o que pode piorar a situação.
Diante dos casos recentes de enchentes, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) defendeu a constituição de uma comissão parlamentar especial para, em contato com o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC), atuar no controle e fiscalização da implementação da Política Nacional de Proteção de Defesa Civil aprovada no Congresso em 2012.
Nesta terça-feira (24), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a presidenta Dilma Rousseff e outros ministros em viagem às áreas atingidas pelas chuvas no Espírito Santo. Além de envio de medicamentos e produtos de saúde, profissionais do Mais Médicos estão sendo orientados na assistência à população.
A situação já se estabilizou na área industrial da Baixada Fluminense, após a chuva que castigou fortemente a região nos últimos dois dias, provocando inundações e prejuízos para moradores e empresas, disse nesta quinta-feira (12) à Agência Brasil o vice-presidente da representação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) na região e presidente da Associação de Indústrias de Queimados, Marcelo Kaiuca.
O governador Jaques Wagner, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e os secretários estaduais Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano), Moema Gramacho (Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza) e Rui Costa (Casa Civil), estiveram em Lajedinho, na Chapada Diamantina, na segunda-feira (9/12), para avaliar a situação da cidade atingida por uma forte chuva na noite no final de semana.
A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom) informou que o governador Jaques Wagner tem acompanhado os acontecimentos ocorridos no município de Lajedinho, na região da Chapada Diamantina. As chuvas fortes que ocorreram no último final de semana destruíram parte do município e deixaram um saldo de 11 mortos, 6 desaparecidos e, pelo menos, 200 desabrigados.
Deputada Estadual Angela Albino pede agilidade na tramitação de projetos para prevenção de desastres naturais