O governo Barack Obama anunciou a decisão de prorrogar por mais um ano o bloqueio contra Cuba. Tal postura não apenas dá continuidade a uma política que levou à rejeição de praticamente toda a comunidade internacional e significou um castigo injustificado e estéril para os habitantes da ilha: também revela um retrocesso lamentável nas tentativas de Obama de redimensionar a projeção de seu país no resto do mundo.
Editorial do La Jornada
O presidente norte-americano, Barack Obama, assinou uma ordem, nesta segunda-feira (14), que estende a lei usada para impor o embargo comercial dos EUA a Cuba. A medida prorroga o bloqueio à ilha por mais um ano, apesar dos inúmeros pedidos para que houvesse o abrandamento das sanções com o objetivo de colocar fim ao embargo.
Apesar de marcar o 8º aniversário das ações terroristas de 2001, o 11/9 de 2009 baixou a bola. Pela 1ª vez a data foi lembrada sem as presenças nefastas, na Casa Branca, de George Bush e Dick Cheney – notórios beneficiários políticos dela, obstinados em manipular o episódio para extremar sua agenda neoconservadora exorcizada atualmente dentro e fora dos EUA.
Por Argemiro Ferreira, em seu blog
Sem terem cometido nenhum crime, nem causarem prejuízo ao povo estadunidense, há 11 anos que os cubanos Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Antonio Guerreiro e Fernando González estão presos nos Estados Unidos.
O presidente Barack Obama está pondo em jogo sua presidência por uma reforma cujo objetivo é oferecer acesso aos serviços básicos de saúde a quase todos os estadunidenses, e, ao mesmo tempo, reduzir os custos exorbitantes do sistema mais caro e ineficiente do mundo.
Por David Brooks, no La Jornada
Na quarta-feira à noite, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esteve no Congresso do país e fez um discurso revelando novamente sua posição em relação à reforma do sistema de saúde americano.
Por Olga Razumovskaya, para o The Nation
Os EUA são o maior proprietário das patentes para a fabricação de armas de destruição em massa no mundo, vendendo uns 37,8 bilhões de dólares em 2008, superando largamente o segundo colocado, à Itália com 3,7 bilhões de dólares.
O Congresso estadunidense voltou nesta terça-feira (8) a sua agenda normal, após um mês de recesso. Os congressista voltam a debater temas como a imigração, a energia e, sobretudo, a reforma da saúde.
Através da escuridão dos anos do governo Bush, os progressistas assistiram horrorizados ao sumiço das proteções constitucionais, à retórica nativista, ao uso do discurso de ódio transformado em intimidação e violência e a um presidente dos Estados Unidos que assumiu poderes só exigidos pelos piores ditadores da história.
por Sara Robinson, no Blog For Our Future
Morreu o senador Edward Kennedy. Todos o elogiaram, também elogiando seu trabalho político, até seus oponentes. Como disse o diário Boston Herald quando se revelou que Kennedy tinha câncer, "ele serviu bem a seus constituintes". Estas e palavras semelhantes podiam ser lidas nos jornais conservadores do estado de Massachusets e pelo resto do país.
Por José Cruz, para o People's Weekly World, do PC dos EUA
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira o texto de um discurso sobre educação que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará nesta terça, com o objetivo de esvaziar uma controvérsia levantada pelos conservadores. O texto está longe de ser polêmico, mas o simples fato de o presidente fazer um discurso dirigido aos alunos em uma escola do país abriu espaço para os conservadores o acusarem de querer doutrinar os jovens com propaganda "socialista".
O coronel-aviador da Força Aérea Brasileira, Sued Castro Lima, avaliou a intervenção militar estadunidense na América Latina. As ações dos Estados Unidos serão intensificadas com a instalação, agora em setembro, de sete bases militares na Colômbia. Para Sued, "os sucessivos conflitos bélicos em que o país tem se envolvido confirmam a avaliação de que ‘quanto mais guerras, melhores negócios’".