Após garantir a definição de uma data para a eleição, as forças democráticas e progressistas lutam para assegurar a lisura do processo eleitoral.
Manifestantes contra o governo golpista da Bolívia bloquearam algumas das principais estradas do país na semana passada para denunciar a manobra do atraso das eleições gerais e o descaso com a pandemia do coronavírus.
Candidato à Presidência da Bolívia critica inação do governo golpista diante da pandemia e a submissão econômica a transnacionais, assim como a dificuldade da esquerda na mídia em período eleitoral.
O ex-ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca denuncia que os Estados Unidos orquestraram o golpe que atingiu gravemente a saúde, a economia e a política da Bolívia.
Lideranças do Movimento ao Socialismo (MAS) de Cochabamba, no centro Líderes da Bolívia, o partido do ex-presidente boliviano Evo Morales vítima de um recente golpe de Estado, prometeram uma mobilização permanente se o Supremo Tribunal Eleitoral não restabelecer a data de 6 de setembro após um adiamento para o mês de outubro.
Gabriela Montaño, ex-ministra da Saúde, ex-presidente do Senado e da Câmara dos Deputados da Bolívia, alerta para o processo de desmantelamento da estrutura hospitalar em curso no país andino, mesmo em meio à evolução da pandemia.
Eleições bolivianas são novamente adiadas. Golpe que derrubou Evo fracassa em todos os terrenos
Em entrevista exclusiva, Jerges Mercado aponta que desmonte do Estado está agravando pandemia no país enquanto mídia realiza “guerra assimétrica” contra o MAS
“Perseguição a Evo mostra que a Bolívia é um Estado policial”, dizem advogados
O ex-presidente boliviano Evo Morales declarou nesta quinta-feira (02) que os atuais governantes de fato e seus aliados estão impedindo o processo eleitoral para a próxima votação de setembro, porque temem o voto popular.
A denúncia é do ex-ministro Jerges Mercado que denuncia ainda o fracasso da presidenta da fato Jeanine Áñez no combate à Covid-19 tendo como consequência um aumento do número de contagiados e mortos.
Um minucioso exame dos dados da eleição boliviana sugere que a análise inicial da OEA que levantou dúvidas sobre fraude eleitoral – e ajudou a derrubar um presidente – foi uma falha.