Desde o final dos anos 1980 verifica-se uma retomada de interesse pelas obras de Simone de Beauvoir, sobretudo no referente às questões filosóficas.
Por Magda Guadalupe dos Santos*
Não se trata de uma nova onda de “puritanismo”. Há uma grande diferença entre seduzir e assediar. Feministas e ativistas respondem ao manifesto publicado na segunda no Le Monde e assinado por uma centena de intelectuais e artistas como Catherine Deneuve que, diante do “puritanismo” e das “acusações e denúncias públicas” de homens iniciadas após o escândalo Weinstein com a campanha do #MeToo nas redes sociais, defendem “a liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”.
Que a violência contra a mulher é concreta é indiscutível. O feminismo, dentre outras coisas, procura identificar e entender os mecanismos que compõem as narrativas e articulam os discursos de opressão e subalternidade de gênero. Com um pouco de boa vontade, conseguimos tornar visível a ameaça constante e histórica da violência que mantém a desigualdade entre os sexos há séculos em nossa sociedade.
Por Naymme Moraes*
O dicionário americano Merriam-Webster elegeu o termo “feminismo” como palavra mais emblemática do ano de 2017. A escolha foi feita com base no número de buscas do verbete na plataforma online do dicionário: em 2017, houve 70% mais procuras pelo seu significado do que no ano anterior.
Se o movimento contra o assédio sexual resistir aos ataques, pode ser um marco na história do feminismo.
Por Soledad Gallego-Díaz*
Evento começa na quarta-feira (12), e vai até o dia 18 de dezembro, no Centro Cultural do Banco do Brasil; produções que estarão no festival são dirigidas por mulheres, co-dirigidas ou com temáticas femininas; programação gratuita inclui curtas, longas, documentários, filmes experimentais e de animação para todas as idades
Autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais; para ela, manifestações são importantes, mas não suficientes. Além disso, a cineasta reflete sobre a cultura do estupro na Índia e no mundo
A grande maioria se opõe à diferença salarial entre gêneros, mas, ainda assim, os estereótipos persistem. As tarefas domésticas ainda são vistas como deveres designados apenas ou principalemnte às mulheres, o que salienta a jornada dupla feminina
Se vivemos uma quarta onda do feminismo, esta é “tipicamente latino-americana”, afirma a especialista em gênero e uma das criadoras do movimento argentino Ni Una Menos, Cecília Palmeiro: “Nossas palavras de ordem, “nem uma a menos”, foram traduzidas e usadas na Coreia e na Polônia. Estamos travando diálogo com os movimentos feministas em todos os continentes para trocar experiências e aprender umas com as outras”
Nesta segunda (9) e terça (10), cerca de 100 mulheres estarão juntas em São Paulo, para participar do Seminário “Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas”. O seminário, que será transmitido ao vivo pela internet, é organizado pela SOF e a Marcha Mundial das Mulheres.
Nesta segunda (9) e terça (10), cerca de 100 mulheres estarão juntas em São Paulo, para participar do Seminário “Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas”. O seminário, que será transmitido ao vivo pela internet, é organizado pela SOF e a Marcha Mundial das Mulheres.
Nesta segunda (9) e terça (10), cerca de 100 mulheres estarão juntas em São Paulo, para participar do Seminário “Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas”. O seminário, que será transmitido ao vivo pela internet, é organizado pela SOF e a Marcha Mundial das Mulheres.