A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) manifestou repúdio aos atos de violência perpetrados na Venezuela na semana passada, condenando a “intenção de desestabilizar a ordem democrática” no país. A instituição também fez referência aos danos materiais e às mortes ocorridas no país, na onda de manifestações que teve início há quatro dias.
Ventos golpistas voltaram a soprar forte na Venezuela ao longo desta semana. Manifestações radicais pela destituição imediata do presidente Nicolas Maduro, estimuladas pelos EUA, resultaram em três pessoas mortas, 66 feridas e 69 presas na última quarta-feira, 12.
Por Adílson Araújo*, no Portal da CTB
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro , convocou neste sábado (15) uma marcha pela paz e contra a violência. Milhares de venezuelanos ocuparam a Avenida Bolívar da capital com palavras de ordem e muita unidade. "Somos um povo revolucionário e de paz", gritam os venezuelanos contra os manifestantes que semeiam o fascismo na Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira (14) que “a única alternativa contra aqueles que cometem um golpe será a consolidação de um povo pronto para garantir a soberania do país”. Do Palácio de Miraflores ele se dirigiu ao povo venezuelano para se referir novamente à violência perpetrada pela direita durante as manifestações da última quarta-feira (12), quando três pessoas foram mortas e 66 ficaram feridas.
Os venezuelanos saíram às ruas desta quarta-feira (12), em duas marchas distintas, uma para protestar e outra manifestar apoio ao governo, no dia em que se comemora o bicentenário da chamada Batalha da Vitória. Episódios de violência resultaram na morte de três pessoas, além de cerca de 20 feridos. O presidente Nicolás Maduro apontou a oposição como responsável pelos incidentes.
Foi durante o governo de Federico Franco, o presidente que assumiu logo após o Golpe Parlamentar. As casas e cultivos foram arrastados com tratores. O Indert (Instituto equivalete ao Incra no Brasil) denuncia que as famílias foram desalojadas devido a um erro. Há documentos que provam, a propriedade pertence aos camponeses, mas passados seis meses, ainda não puderam voltar.
"O que está em curso não é revolução coisíssima nenhuma, mas uma tentativa de golpe, com a realização de ações violentas e extremistas contra sedes e símbolos do poder", avalou o editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho, ao analisar a conjuntura política na Ucrânia.
O ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, que governou o estado entre 1975 e 1979, durante a ditadura, afirmou nesta terça-feira (26) que muitas empresas financiaram o golpe contra João Goulart, presidente deposto pelo golpe em 1º de abril de 1964. "É difícil encontrar alguém que não tenha financiado a conspiração", disse, em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara de vereadores de São Paulo. "O volume de dinheiro repassado aos coronéis aumentava a cada discurso inflamado do Jango”.
“Na América Latina, os estádios de futebol exercem duas funções: nos tempos de paz são palcos de partidas; em tempos de crise, transformam-se em campos de concentração”. (Ryszard Kapuscinski, ‘A guerra do futebol’)
Por Maurício Brum, no blog Impedimento
Nesta semana, o papel da CIA no golpe ao governo de Mohammed Mossadegh no Irã finalmente foi admitido. O site norte-americano Foreign Policy publicou uma breve história dos casos confirmados de golpes apoiados pela CIA.
Por J. Dana Stuster, no Foreign Policy
A CIA reconheceu pela primeira vez oficialmente sua participação no golpe de Estado no Irã em 1953. Documentos divulgados nesta terça-feira (20) pelo Arquivo Nacional da Universidade George Washington mostram ações políticas e militares dos EUA na deposição do então primeiro-ministro iraniano Mohammed Mossadegh. A medida foi tomada com interesses econômicos na indústria do petróleo no Oriente Médio.
No dia 27 de junho de 1973, o então presidente uruguaio Juan María Bordaberry, aliado aos setores militares, chegou ao apogeu do autoritarismo que marcou os anos anteriores de seu governo através de um golpe de Estado.
Por Caroline Bauer, na Carta Maior