A Greve Geral Unificada Contra a Reforma da Previdência se provou um movimento vitorioso. É preciso ter claro que a greve não é, tão-somente, a paralisação de atividades em si, mas todo o processo de informação, conscientização, mobilização e participação dos trabalhadores e trabalhadoras. Fábricas e postos de serviços paralisados são uma expressão de greve, não o seu resultado.
Por Marcelo Arias*
A Greve Geral deste histórico 14 de Junho, convocada pelas centrais sindicais, demonstrou força em São Paulo. Além de grandes paralisações em escolas, transporte coletivo, bancos, fábricas e empresas públicas, houve centenas de manifestações em todas as regiões do estado. Mais de 10 milhões de trabalhadores e estudantes pararam nesta sexta-feira (14/6), conforme levantamento da CTB-SP (seção paulista da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
Por André Cintra*
Cerca de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram do protesto contra a reforma da Pevidência e os cortes de verbas para a educação pelo governo Bolsonaro na tarde/noite desta sexta-feira (14), no Recife. Convocada pelas centrais sindicais a manifestação reuniu entidades estudantis, professores, movimentos sociais e partidos políticos, como o PCdoB, entre outros segmentos da sociedade civil.
Paralisação teve ampla adesão.
Com a Previdência Social ameaçada pela proposta de reforma do governo Bolsonaro , o Brasil realiza mais uma Greve Geral. A última aconteceu no dia 28 de abril de 2017, e pretendia barrar a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, ainda nos moldes do governo de Michel Temer. Antes dessas, outras mobilizações nacionais marcaram a história. Neste especial, o Brasil de Fato resgatou a história das principais greves de trabalhadoras e trabalhadores presenciadas pelo país.
As entidades sindicais e estudantis brasileiras realizarão uma grande greve geral e nacional nesta sexta-feira, 14 de junho. No Ceará, a expectativa é de que milhares de trabalhadoras, trabalhadores e estudantes paralisem durante o todo o dia e se manifestem contra a Reforma da Previdência e contra o desmonte das políticas sociais.
A Greve Geral convocada pelas centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, UGT, Nova Central, Conlutas,Intersindical, Força Sindical, com apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e outras inúmeras entidades da sociedade civil organizada, prometem grande paralisação contra a reforma da Previdência, contra os cortes na Educação e por mais empregos. Trabalhadores prometem parar nesta sexta-feira (14).
Às vésperas de uma greve geral, marcada para o dia 14 de junho de 2019, emerge um debate sobre a legalidade de uma paralisação geral dos trabalhadores. Os principais argumentos contrários consideram greve geral como sinônimo de greve política; preconizam ainda que o direito de greve só pode ser exercido em face de empregador determinado para a consecução de direitos estritamente contratuais, e desde que pudesse resultar em um acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Por Ronaldo Lima dos Santos*
Graças ao empenho e à unidade do movimento sindical, a Greve Geral prevista para sexta-feira (14/6) deve se tornar a maior paralisação na história do Brasil – e o mais contundente repúdio à reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL). A plenária dos trabalhadores do transporte coletivo, realizada nesta segunda-feira (10), no Sindicato dos Condutores de São Paulo (SindMotoristas), foi mais uma demonstração de que a mobilização para o 14J continua a crescer.
Por Rene Vicente*
Como na greve geral de 1917 – na qual as mulheres tiveram importante participação – o povo e os trabalhadores lutam contra os desmandos patronais e do governo.
Por José Carlos Ruy*
Sindicalistas de todo o país ligados aos transportes realizam nesta quarta-feira (5) uma plenária nacional em Brasília para organizar a participação dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo na greve geral convocado unificadamente pelas 10 centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais para o próximo 14 de junho.