Nesta quinta-feira (2) a decana dos historiadores marxistas brasileiros deixou de viver. Ela tinha 89 anos de idade (viveu entre 1928 e 2017), e manteve-se lúcida até o fim.
Por José Carlos Ruy*
Faleceu nesta quinta-feira (3) a professora Emília Viotti da Costa, uma das principais historiadoras brasileiras. Titular da cadeira de História da América Latina na Universidade de Yale, ela tinha 89 anos e morreu em decorrência da falência múltipla dos órgãos.
Em 30 de julho de 1576, o alemão Hans Staden, autor de um importante relato de viagem sobre o Brasil pós-descobrimento, morria em seu país natal
O debate sobre a permanência de monumentos em homenagem aos bandeirantes, sertanistas que a partir do século XVI traficavam e matavam indígenas, ainda passa ao largo do que se discute pelo mundo
Em homenagem ao dia 29 de agosto, dia nacional da Visibilidade Lésbica desde 1996, o Portal Vermelho traz um estudo do Instituto Federal do Ceará e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) que conta um pouco da história da homossexualidade feminina no Brasil e suas lutas
Por Alessandra Monterastelli *
Em sua gênese histórica, o Ceará foi quase sempre uma das províncias mais pobres do ponto de vista socioeconômico e fortemente marcada em seu território por peculiaridades e desafios ingentes e quase intransponíveis. Paradoxalmente, porém, não foi pequena a sua riqueza mental, no plano simbólico de seu imaginário, onde maiores têm sido suas singularidades.
Eduardo Diatahy B. de Menezes*
Entidades de especialistas em arquivologia e ciências da informação promovem um abaixo-assinado para pressionar a Câmara dos Deputados a barrar o avanço do Projeto de Lei 7.920/2027, de autoria do senador Magno Malta (PR-BA). A proposta autoriza a destruição de documentos públicos após sua digitalização. “Ao legalizar a destruição dos originais, a garantia de autenticidade dos documentos públicos poderá ser duvidosa e discutível, impossibilitando futura verificação”, afirmam.
“Em um país em que a credibilidade dos sistemas político, judiciário e econômico foi pulverizada pela revelação explícita de uma velha prática de relações promíscuas entre agentes públicos e senhores do capital, duvidar da validade da sociedade que construímos, ao longo de mais de 500 anos de história, é o mínimo que devemos esperar, muito embora não seja o bastante”.
Por * Américo Souza
Pouco antes de se tornar oficialmente independente de Portugal, o Brasil abrigou, durante 74 dias, uma pequena república libertária e abolicionista, muito diferente da monarquia absolutista vigente.
A expressão “à frente de seu tempo” não se aplica tão bem a alguém como a Bárbara de Alencar. Revolucionária em todos os sentidos da palavra, ela contestou os padrões de sua época e por conta disso foi a primeira presa política do Brasil, no início de 1800. Sua participação ativa na sociedade também a fez a “primeira republicana nas Américas”.
Guerra dos Mascates, Revolução Praieira, Batalha de Tejucupapo. De fato, Pernambuco é berço de levantes populares. Além das citadas, outra revolta vista na escola é a Revolução Pernambucana que, em 2017, completa 200 anos. Mas você sabe o que ela significou em termos de mudança política?
Por Mariana Reis*
O professor Leandro Karnal movimentou o maior público da Feira do Livro de Porto Alegre na tarde desta terça-feira (8). O Teatro Carlos Urbim, montado na Avenida Sepúlveda, ficou lotado de pessoas à espera da conversa com o historiador. Nas laterais, mais filas de fãs de Karnal que tentavam um espaço qualquer em busca de uma foto do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Por Fernanda Canofre