O tom do discurso de todos os que falaram na solenidade de comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil nesta quinta-feira (8) no Congresso Nacional reforçava a defesa do Estado Democrático de Direito e da Constituição.
História das lutas sociais no Brasil demonstra de forma inequívoca a falsidade das teses que atribuem ao povo brasileiro uma “índole pacífica”
O grito dos excluídos ecoa neste bicentenário da Independência. Ecoa na contramão dos caminhos que restauram o passado, traçados por aqueles que ainda incensam a ditadura e reforçam o apartheid social.
Em defesa da soberania nacional e popular, o movimento ressalta necessidade de construir comitês populares em todo o país, em carta sobre o 7 de Setembro.
Iniciativas do movimento sindical e do meio acadêmico nos empurram na direção de uma celebração crítica do Bicentenário da Independência do Brasil. Já a reverência necrófila ao coração de Dom Pedro visa somente à autopromoção de um governo que está prestes a acabar.
Sob coordenação da jornalista, Carolina Maria Ruy, pesquisadora do Centro Memória Sindical, iniciativa contou com a participação das centrais CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT
Mapas estão em exibição no Museu Naval da Marinha; curadoria teve participação de professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
No dia 26, às 9 horas, encontro vai reunir autores de dossiê sobre o tema publicado na “Revista USP”. O debate faz parte do Bicentenário da Independência.
“Na segunda ‘abertura dos portos’, o Brasil ingressou na atualidade da Era Digital enquanto grande país consumidor. Ao deixar de produzir internamente os bens e serviços digitais, o país passou a perseguir, novamente, o modelo primário-exportador, com o agravante de ter se convertido em plataforma de financeirização do estoque de riqueza velha”.
Leopoldina, Maria Quitéria, Maria Felipa e freira Joanna Angélica são algumas das personagens de destaque. Reconhecimento da participação feminina neste episódio ganha força no ano em que se celebra o bicentenário.
Comemorar o Bicentenário da Independência tem o significado de reconduzir o país no caminho da justiça social e do combate às desigualdades
Debate foi feito pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência por ocasião do bicentenário do Dia do Fico