Nove dias foram suficientes para deixar a olho nu as divisões políticas que separam a América Latina, especialmente após o impeachment de Dilma Rousseff no Brasil.
Por Vinícius Mendes
O governo golpista brasileiro, ainda sendo interino, tomou cores de ditadura no que diz respeito a aplicar a teoria dos fatos consumados e da intervenção nos assuntos internos dos demais países, com a intenção manifesta de ser um “sub império” regional, a serviço de Washington e dos interesses das grandes corporações multinacionais.
Por Aram Aharonian*
O professor de Relações Internacionais da PUC-RJ, Luis Fernandes, destaca os retrocessos da política externa anacrônica do ministro interino das Relações Exteriores do Brasil, José Serra. Com o governo interino de Michel Temer, a política externa brasileira aplica novamente a fórmula dos anos 90 que consiste em estreitar relações com os Estados Unidos mesmo que isso signifique, uma vez mais, virar as costas para o projeto de integração da América Latina.
Um senhor de 81 anos que caminha vagarosamente e olha a tudo sem muita surpresa. Assim é José “Pepe” Mujica, o ex-presidente do Uruguai que ganhou o mundo com seu discurso firme contra o capitalismo. Em visita ao Brasil, esteve na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé nesta quarta-feira (27) e conversou com veículos da imprensa alternativa. Seu conselho foi muito claro: “agora é hora de lutar, a autocrítica se faz com a distância do tempo”.
Por Mariana Serafini
O prefeito de Contagem, Carlin Moura (PCdoB), recebeu, esta semana, autoridades da Rede Mercocidades e da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu (AUGM) para discutir a preparação de um curso internacional promovido pela Mercocidades e voltado à capacitação de gestores de relações internacionais de todos os países da Unasul, além de representantes da sociedade civil.
Com vistas para o futuro, políticos e intelectuais se reuniram na noite desta quarta-feira (25) na capital paulista para debater os rumos da integração latino-americana depois do resultado eleitoral da Argentina. Entre muitos desafios, o Alto Representante do Mercosul, Dr. Rosinha, apontou a necessidade de se avançar de forma conjunta no campo da ciência e tecnologia e na cidadania.
Por Mariana Serafini
O resultado das eleições na Argentina, no último domingo (22), deixou a esquerda latino-americana alerta para a contraofensiva da direita que chegou ao poder novamente pela via democrática. Para refletir sobre os desafios da integração, entidades organizam um debate, nesta quarta-feira (25), na capital paulista, com a presença do Dr. Rosinha, alto representante do Mercosul, e Murilo Vieira Kimmiski, responsável de Relações Internacionais da Secretaria de Governo da Presidência da República.
Qualquer balanço que se faça sobre o processo de integração latino-americana nestes 10 anos decorridos desde a derrota do projeto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) – balanço que por sua dimensão não pode ser feito nos limites deste artigo – deve necessariamente levar em conta o ambiente e a correlação de forças internacionais em que se desenvolveu esta luta.
Por Socorro Gomes*, no Blog da Resistência
Nestes últimos meses, que marcam um início conturbado nas atividades legislativas do país, tive a honra de assumir a presidência de duas importantes Comissões de debate legislativo: a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional.
Por Jô Moraes*, especial para o Vermelho
"A presença da juventude trabalhadora na 18ª Cúpula do Mercosul reforça seu protagonismo na região e impulsiona a luta para avançarmos nas pautas do mundo do trabalho", disse, em entrevista à Rádio Vermelho, o secretário nacional de Juventude da CTB, Vitor Espinoza, durante participação na 18ª edição da Cúpula Social do Mercosul, que encerra suas atividades nesta quinta-feira (16).
"A 18ª Cúpula Social do Mercosul tem como meta fortalecer a participação da sociedade na construção das políticas públicas dos países que compõem o bloco. Mas, além disso, nossa meta é ampliar e influenciar todas as lutas na América Latina", declarou Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro do Comitê Central do PCdoB, em entrevista à Rádio Vermelho.
Nos anos 1950 a UDN de Carlos Lacerda afirmava que o Brasil estava imerso em um mar de lama, corrupção e crise econômica. Essa ação resultou no suicídio de Vargas adiando o golpe militar em 10 anos. Nos anos 1960 a mesma direita udenista afirmava que o Brasil se tornara uma república sindical com um governo corrupto e incapaz de impulsionar a economia nacional.
Por Mateus Fiorentini*, no portal da UJS
