"Reparem que ele está sentado numa cadeira mais baixa e nós estamos nas mais altas, que apenas existe [na sala] uma bandeira israelense e que não estamos a sorrir".
Com estas palavras, em hebreu, Danny Ayalon dirigiu-se aos jornalistas que tinham vindo fazer a cobertura da sua entrevista com um diplomata turco convocado, em 11 de janeiro, para receber um protesto israelense.
Por António Louçã, para o Informação Alternativa
Milhares de pessoas tomaram as ruas de Damasco, capital da Síria, em protesto à decisão de expandir as atividades de construção de assentamentos em territórios palestinos.
Em mais um contundente pronunciamento nesta quinta-feira (25), o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fez duras acusações aos líderes dos países imperialistas, chamando-os de covardes e afirmando que estão submetidos à vontade do Estado sionista israelense.
O primeiro-ministro israelense, Benyamin Netanyahu, reuniu-se nesta terça-feira (23) por 90 minutos com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seguida às visitas do premiê israelense à sede do lobby sionista Aipac e ao Congresso americano.
Cinquenta anos atrás, para marcar o aniversário de 3 mil anos de Jerusalém (e a conferência anual da AIPAC), lobistas estadunidenses apresentaram um projeto de lei reconhecendo Jerusalém como a capital indivisível de Israel. Bill Clinton e mais tarde George W. Bush e Barack Obama usaram seu poder de influência para suspender a tramitação do projeto, alegando questões de segurança nacional.
Por Akiva Eldar, no Haaretz
O primeiro ministro israelense, Benyamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (22), em Nova York, que a cidade de Jerusalém "não é um assentamento, é nossa capital", completando que seu país pretende construir mais 50 mil casas na cidade ocupada.
Israel voltou a ser alvo de críticas da comunidade internacional por sua política de assentamento em Jerusalém Oriental, no mais recente sinal de tensões entre o Estado judeu e principais aliados. O Quarteto do Oriente Médio –composto pelos EUA, União Europeia, Rússia e Organização das Nações Unidas- condenou o controverso projeto israelense revelado na semana passada de construir mais 1.600 casas para colonos judeus na parte oriental árabe de Jerusalém.
Tem sido educativo acompanhar, nos últimos dias, a cobertura internacional dos meios de comunicação, além da atitude de determinadas lideranças e intelectuais. Quem quiser conhecer o caráter e os interesses a que servem alguns atores da vida política e cultural, vale a pena prestar atenção ao noticiário recente sobre Cuba e Israel.
Por Breno Altman, em Opera Mundi
O comando da Autoridade Nacional Palestina defendeu nesta quarta-feira (17) o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para futuro secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em substituição ao sul-coreano Ban Ki-moon.
A reabertura de uma sinagoga na Cidade Velha, em Jerusalém, foi a gota d'água do conjunto de ações dos ocupantes para os palestinos clamarem pelo seu "Dia da Fúria" contra a ocupação.
Depois de visitar Israel, o presidente Lula passou para a segunda etapa de seu giro no Oriente Médio: os territórios palestinos. O Brasil defende a solução pacífica do conflito com dois Estados (Israel e Palestina) e a derrubada do muro construído em território palestino.
O “incidente diplomático” provocado pela decisão da delegação de não incluir na agenda de Lula uma visita ao túmulo do criador do movimento sionista precisa ser visto na exata dimensão de seu significado político. E não há dúvidas quanto ao acerto da recusa a um convite feito de última hora. Afinal, o que propõe o sionismo e quais suas implicações para a paz na região conflagrada? Haveria compatibilidade entre a carga simbólica do evento e uma posterior encontro com autoridades palestinas?.