O presidente Lula deverá manter no país o ex-ativista italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil e é condenado pelo governo da Itáliasob a acusação de terrorismo. Nesta quarta-feira (3) Lula afirmou que vai seguir a recomendação do parecer da Advocacia Geral da União (AGU). O texto que está em fase final de redação na AGU dá ao presidente os argumentos legais para não extraditar Battisti e mantê-lo no Brasil.
Os tempos são tristes para os que acreditaram firmemente que não fosse possível nenhuma mediação entre Berlusconi e Fini. Parece que essa mediação está em curso e, em consequência disso, o clima político começa a mudar.
Por Olivério Diliberto*
Morreu hoje na Itália o veterano lutador comunista e antifascista Raffaele De Grada, fundador e presidente do Centro Gramsci de Educação e Cultura.
O premiê Silvio Berlusconi obteve nesta quarta-feira (29) o apoio da câmara dos deputados da Itália a um voto de confiança a seu governo, por 342 votos a favor e 275 contra.
Morreu Francesco Cossiga, o ex-presidente italiano que denunciou a CIA e o Mossad pelos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Por Georges Bourdoukan, em seu blog.
Noventa por cento dos jornalistas italianos aderiram, na última sexta-feira (9), à greve contra uma lei do governo de Silvio Berlusconi, que limita as escutas telefônicas nas investigações policiais e a sua divulgação.
Giovanni Sartori (nascido em Florença em 1924) é um dos poucos intelectuais italianos que se pronunciam sobre a enxurrada de revelações de festas com sexo e drogas que cercam o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Sartori publicou há dois meses um livro de título profético, O Sultanato, em que reúne seus artigos para o jornal Il Corriere della Sera.
Cerca de um milhão de italianos foram às ruas de várias cidades do país nesta sexta-feira (25) em protesto contra as medidas neoliberais que o governo de Silvio Berlusconi pretende adotar sob a alegação de "cortar gastos".
A Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL) convocou uma greve geral de 24 horas para o 25 de junho do funcionalismo público e de no mínimo quatro horas no setor privado, com manifestações por todo o país. O protesto organizado pela CGIL vem responder ao "plano de ajuste" do governo italiano, acusado pela CGLI como "injusto e errado".
Cerca de três milhões e meio de italianos não foram às urnas, o que teve como consequência uma taxa de participação 8% mais baixa do que a das eleições regionais de 2005.
Em visita de dois dias ao país, Navi Pillay, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, diz que teve a chance de conhecer a realidade de algumas questões discutidas com o governo italiano, como a situação das minorias, dos migrantes e aqueles que procuram asilo na Itália.
Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas das principais cidades italianas nesta sexta-feira (12) em protesto contra o desemprego e contra a ausência de políticas sociais do governo Berlusconi.