Enquanto o novo governo prepara sua plataforma política, a tensão volta a aumentar nesta terça (28) entre os principais blocos parlamentares do Líbano em função do anúncio de uma "iminente sentença" do Tribunal Especial do Líbano(TEL), corte criminal internacional criada pela ONU para julgar os atos criminosos relacionados ao assassinato do ex-primeiro ministro Rafik Hariri.
Esperado desde janeiro, finalmente, desde o dia 13 de junho, foi anunciado o novo governo do Líbano, praticamente o único país do Oriente Médio árabe que mantém uma vida democrática regular e com certa estabilidade, pelo menos desde 1990 quando terminou a sua sangrenta guerra civil. Este é assunto de destaque no noticiário internacional da qual queremos apresentar alguns comentários.
Por Lejeune Mirhan*
Deputados e simpatizantes do movimento de resistência libanês Partido de Deus (Hezbolá) apoiaram nesta quinta-feira o chamado de seu líder, o xeque Hassan Nasrallah, ao povo sírio para preservar a unidade diante da política intervencionista estadunidense.
Centenas de pessoas participaram, nesta quarta-feira (25), da festa da Libertação e Vitória do Líbano, em São Paulo. A comemoração marcou os 11 anos da expulsão das tropas israelenses do sul do Líbano. Promovido pela Associação Beneficente Islâmica do Brasil, o evento contou com a presença de diversas personalidades religiosas islâmicas, diplomatas e lideranças sociais e políticas.
O movimento de resistência Hezbollah (Partido de Deus) recusou hoje pressões que a ONU exerce para desarmá-lo, justamente quando um tribunal internacional emitiu novas acusações ao partido de praticar assassinato.
A entrega de uma estatueta em homenagem ao ex-primeiro ministro do Líbano, Rafiq Hariri, acentuou nesta sexta-feira (1) a polarização política no País, assim que a nova oposição ratificou seu boicote para formar um governo de unidade.
O Partido de Deus do Líbano (Hezbolá) congratulou nesta sexta-feira (11) o povo egípcio pela vitória histórica que culminou com a queda ex-presidente Hosni Mubarak e de seu vice-presidente Omar Suleiman.
O Líbano encontra-se, hoje, em uma encruzilhada em consequência da interferência flagrante dos Estados Unidos em seus assuntos internos, sobretudo em relação ao Tribunal Internacional para o Líbano (TPL), que é utilizado como ferramenta para fomentar uma revolta interna, com o intuito de liquidar a resistência patriótica libanesa e o papel político do Líbano.
Najib Mikati, apoiado pelo bloco do poderoso Hizbollah, foi designado nesta terça-feira (25) primeiro-ministro libanês, por decreto presidencial. A nomeação é questionada pelo bloco pró-americano de seu antecessor Saad Hariri.
O partido Hizbollah ficou mais perto nesta segunda-feira (24) de controlar o governo do Líbano após ter assegurado apoio suficiente no Parlamento para nomear seu próprio candidato para o cargo de primeiro-ministro.
O procurador do Tribunal Especial da ONU que investiga o assassinato do ex-premier libanês Rafik Hariri, em 2005, apresentou nesta segunda-feira (17) o primeiro indiciamento ao juiz Daniel Fransen, que deverá decidir se confirma ou rejeita o pedido ou solicita mais provas.
Um dia após a renúncia dos ministros do Hezbollah – que levou o governo de unidade nacional do Líbano ao colapso -, o presidente do país, Michel Suleiman, pediu ao primeiro-ministro Saad al-Hariri para continuar no comando interinamente, até que um novo governo seja formado.