A esquerda bem informada
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Tag: literatura,

“Mais negros e mulheres é uma decisão política”, diz curadora da Flip

Pela segunda vez a jornalista Joselia Aguiar está na curadoria da Festa Literária Nacional de Paraty (Flip). Sob suas mãos, o evento se repaginou em 2017 a partir da maior presença de autoras mulheres e autores negros em relação as edições passadas. Neste ano não será diferente: a porcentagem se mantém, inclusive nos aspectos da presença de editoras de pequenos portes.

Por Marina Gama Cubas

Ariano Suassuna, nacionalista e popular

 Na segunda-feira (23), completaram-se quatro anos do falecimento de Ariano Suassuna. E por astúcias da vida, nesta quarta-feira celebra-se o Dia do Escritor. Para os dois dias, é natural que recuperemos este autor universal do Nordeste e do Mundo.

Por Urariano Mota*

Emir Sader: Cem anos de Antonio Candido

Antonio Candido costumava ser chamado assim, segundo ele mesmo, por quem o conhecia pela sua vida acadêmica. Para os mais íntimos, entre os familiares e os amigos mais próximos, era simplesmente Candido. Foi assim que o conhecemos, desde pequenos, como sobrinhos de um dos seus amigos mais próximos, Azis Simão.

Por Emir Sader

Por que é importante falarmos em feminismos (no plural)?

Apesar de existirem múltiplas perspectivas feministas, observamos muito frequentemente críticas a “o feminismo” (no singular), dirigidas, de fato, a uma caricatura das adversárias. As objeções recentes de Mario Vargas Llosa são um exemplo desse tipo de desatenção.

Por Mariana Pimentel Fischer*

Memórias do Cárcere de Mestre Graça e Luiz Inácio

“Preso, Mestre Graça recebia a solidariedade de escritores e progressistas como José Lins do Rego, Jorge Amado e Raquel de Queiroz, assim como Lula, encarcerado, recebeu de Leonardo Boff, Adolfo Pérez Esquivel e Juan Grabois”.

Por Yuri Holanda Cruz*

Conto: o rei da literatura

inventaram livros e mais livros desde que o mundo existe e o conto, que não serve pra livro – pelo menos não sozinho – ficou renegado aos jornais ou às coletâneas. 

Por Luiz Henrique Dias*

Literatura: a liberdade na luta contra o eu

Ricardo Piglia mais se assemelha – na esteira de Borges, Vila-Matas, Roberto Bolaño e outros escritores contemporâneos – a um ávido e atento leitor que escreve, e se propõe a escrever colocando em questão sobretudo a própria literatura, repetindo-a, citando-a, para daí extrair sua singularidade como criador, como artista.

Por Bruno Lorenzatto

João Guimarães Rosa: Homem Humano

Êh! Fácil não é, nunca foi. Fosse pra ser fácil não valia a pena. Pra ler o mestre Rosa é preciso paciência, tomar gosto devagarinho, ir aprendendo a gostar de pouco em pouco, até quando, sem nem perceber, a gente já tá ali gostando de verdade, não parando mais de acompanhar o mestre.

Por Joan Edesson de Oliveira*

A hora e a vez de um feiticeiro no cinema

“Se tivesse a idade dos rapazes do cinema novo creio que não escreveria mais: faria cinema”. Essa frase dita por qualquer ser humano, portador ou não do dom da escrita, brasileiro ou estrangeiro, revela o quanto o cinema pode ser sedutor. Essa frase dita – como foi dita – por Guimarães Rosa, em confidência a Glauber Rocha, revela o quanto o cinema, e o poder da imagem que carrega, é uma tentação diabólica até para o maior de nossos feiticeiros imbuído do poder da palavra.

Por Evandro Souza*

De Manuel Bandeira para Guimarães Rosa, a espera enorme do sertão

Quando leu Grande Sertão: Veredas, Manuel Bandeira escreveu a João Guimarães Rosa. Disse que o livro não precisava ser todo escrito “num rojão só”, sem interrupções. Também deixou uma desconfiança inicial quanto à fama de haver ali uma língua nova, já que ele, Bandeira, declara não gostar de “língua inventada”. Mas se surpreende: “Vai-se ver, não é língua nova nenhuma a do Riobaldo. Difícil é, às vezes. Quanta palavra do sertão!”.

“Os livros, em si, é que são importantes”, diz Joãozito Guimarães Rosa

Imagine que você é criança e tem o imenso desafio de preparar uma apresentação em grupo sobre um grande escritor brasileiro para apresentar em sala. Trabalho para mais de metro, sabemos bem. A questão é que a criança desta história é prima de Guimarães Rosa, Lenice, que não pensou duas vezes para pedir ajuda ao diplomata considerado um dos maiores escritores do século 20. Quem se importa? É primo, oras!

“A América Latina inicia agora o seu futuro”, disse Guimarães Rosa

Meio avesso à prosa com os jornalistas (e ele bem sabia os porquês), Guimarães Rosa quase não aceitou ser entrevistado ao longo da vida. Mas, certa vez decidiu dar atenção a um sujeito, o tal crítico literário Gunter Lorenz, e esta é considerada a melhor entrevista do nosso mestre das palavras.

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