Ex-presidente afirma em ato em São Paulo que condenação na Lava Jato é infundada e sustenta outros interesses: “Como não podem me derrotar na política, querem me derrotar com o processo”.
Movimentos sociais reunidos na Frente Brasil Popular convocam atos em todas as capitais do Brasil nesta quinta-feira (20). Na pauta, a crítica à agenda de ataques a direitos pelo governo de Michel Temer (PMDB), além da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato. “Em defesa da democracia, contra a perseguição a Lula, fora Temer e Diretas Já”, afirma a Frente em nota.
Prefeito foi alvo de protesto do Levante Popular da Juventude contra desmonte de políticas públicas na cidade
Movimentos populares e centrais sindicais, encabeçados pela Frente Brasil Popular, organizam atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado nesta quarta-feira (12) a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva em processo da Lava Jato. Confirmaram atos São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São José do Rio Preto. A cidade de Maringá, no Paraná, também confirmou mobilização.
A Frente Brasil Popular (FBP) e as centrais sindicais com atuação na Bahia realizaram, nesta terça-feira (20/06), em Salvador, uma passeata no Centro contra as reformas do governo Temer, pela saída do presidente e por convocação de eleições diretas para a escolha do sucessor. O ato faz parte de uma série de atividades preparatórias para a Greve Geral, marcada para o próximo dia 30 deste mês.
Diversas ONG´s, entidades religiosas e atuantes em defesa dos direitos humanos denunciam a ação truculenta do Prefeito João Doria (PSDB-SP) na Carolândia, região central de São Paulo. Cerca de 50 pessoas ligadas à movimentos sociais continuam ocupadas desde quarta-feira (24) na sede da Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura e uma vigília nesta quinta-feira (25) exigiu a defesa da dignidade humana.
Os atores Wagner Gomes, Adriana Esteves, Lúcio Mauro Filho e Fabio Assunção gravaram vídeos convocando a população carioca para participar de uma manifestação no próximo domingo (28), na Praia de Copacabana, exigindo Eleições Diretas para presidente, tendo em vista a insustentabilidade da permanência de Michel Temer (PMDB-SP) frente à Presidência da República, após denuncias envolvendo seu nome a esquemas de corrupção.
A manifestação do povo contra as reformas do governo Temer e por eleições diretas sofreu um massacre da Polícia Militar e da Força Nacional nesta quarta-feira (24), em decorrência da violência promovida pela Polícia Militar e o uso das Forças Armadas.
Os Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro contrários ao aumenta da contribuição da Previdenciária, sofreram forte repressão da Tropa de Choque da Polícia Militar durante manifestação ocorrida nesta quarta-feira (24) em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Não bastasse a Polícia Militar reprimir de forma violenta a marcha que reúne trabalhadores e movimentos sociais, em Brasília, o governo federal decidiu colocar o Exército nas ruas. Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que as Forças Armadas foram convocadas para “a garantia da lei e da ordem” no Distrito Federal, a partir desta quarta-feira (24) e até o dia 31 de maio.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, gravou um vídeo no início desta quarta-feira (24) denunciando as ações violentas da Polícia militar do Distrito Federal contra os manifestantes que participam do Ocupa Brasília. "Polícia Militar age como gangue e atacam os manifestantes", relata.
Uma comitiva de 20 estudantes, membros da União Nacional dos Estudantes (UNE), entregou na manhã desta quarta-feira (24) 200 mil assinaturas físicas e 700 mil digitais a Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara do Deputados, exigindo eleições diretas, devolvendo ao povo o direito ao voto. Para a entidade, as denúncias de corrupção envolvendo Michel Temer tornam insustentável sua permanência frente à Presidência.