Sem partido e sem mandato pela primeira vez em 30 anos, a ex-senadora Marina Silva afirma ter deixado o PV sem uma fórmula para não submergir na cena política. Ela reconhece que deve perder visibilidade, mas diz não estar "ansiosa" para se manter em evidência.
Um ato público na tarde desta quinta-feira (7) marcou a saída do PV da ex-presidenciável Marina Silva e de seus principais colaboradores na campanha de 2010, após desentendimentos com líderes da legenda. Batizado de “Encontro por uma nova Política”, o evento ocorreu no auditório do Espaço Crisantempo, na Vila Madalena, em São Paulo.
O grupo político da ex-senadora Marina Silva aguardou até o final da semana passada algum aceno, algum sinal de disposição para a negociação do presidente do PV, o deputado federal Jose Luiz Penna (SP). Mas ele se manteve imóvel, aguardando que a ex-senadora arrumasse as malas e fosse embora.
Prestes a se desfiliar do PV, a ex-presidenciável Marina Silva autorizou seus aliados a buscarem abrigo temporário em outras legendas para disputar as eleições municipais de 2012. Marina traça roteiro para deixar PV e criar partido.
O presidente nacional do PV, deputado federal José Luiz Penna (SP), cancelou nesta terça-feira (14) o registro do diretório estadual de São Paulo. O golpe de Penna abriu nova ferida na disputa interna pelo controle do partido com a ex-senadora Marina Silva, que concorreu à Presidência pelo PV no ano passado.
Aliados de Marina Silva avaliam que a permanência da ex-senadora no PV é inviável e que a saída dela do partido deve ser selada em poucas semanas. Os motivos são a falta de êxito na cruzada por mais democracia no PV e o fim do diálogo com a direção nacional da legenda.
“Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!” Este foi o tuiter da blá-bláRina (Marina) Silva.
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada
Candidata derrotada na disputa presidencial de 2010, Marina Silva (PV), ícone do ambientalismo nacional e internacional, obteve uma votação que surpreendeu — quase 20 milhões de eleitores marcaram seu número na urna — apenas os que não acompanharam a construção de sua candidatura.
Por Rosângela Bittar*, no Valor Econômico
Considerada um “fenômeno eleitoral” em 2010, quando obteve quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, Marina Silva agora vive os seus dias de agonia. No final de 2009, ela e o seu grupo político abandonaram o PT e ingressaram no PV – um partido gelatinoso, que fala em “renovação política”, mas que em vários estados participa de governos da velharia demotucana. A união, porém, parece estar por um fio. A devastação verde é visível.
Por Altamiro Borges
Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos diretores.
Com vistas à reestruturação nacional do PV, a ex-senadora Marina Silva (AC) se reúne nesta terça-feira (1º) com dirigentes da legenda para iniciar a revisão do programa e da estrutura partidária. A ex-senadora e o grupo que migrou com ela para o partido tentam renovar o comando da sigla e ampliar sua participação nas decisões internas.
A senadora e candidata derrotada à presidência da República, Marina Silva (PV-AC), criticou, nesta quarta (27), setores do PSDB que, segundo o PV, promoveram iniciativas fraudulentas ao envolvê-la em ações de apoio à candidatura tucana de José Serra. "Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral", afirmou a senadora, de acordo com informações de sua assessoria de imprensa.