A cobertura jornalística de movimentos e políticas sociais exige mais do que técnica. Como mínimo, é preciso conhecimento específico sobre o tema em questão: seu contexto de produção, o histórico que o envolve, os interesses que reflete, a legislação a que contempla, os dados correspondentes ao quadro social, as fontes diversas e a responsabilidade do Estado em relação à questão abordada.
A presidenta Dilma Rousseff entrega, nesta quarta-feira (25), 920 moradias construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida no município de Feira de Santana (BA).
Entre os dias 23 e 25 de fevereiro, um seminário no Palácio do Planalto, em Brasília, vai debater a questão urbana no Brasil. As mesas de discussões abordarão temas como inclusão social e direito à cidade; agendas socioambientais e governos locais, com o objetivo de produzir subsídios para a elaboração do relatório que o país enviará para a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), a ser realizada em 2016.
Na madrugada de 6 para 7 de fevereiro, 2.600 famílias vinculadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)ocuparam, seis terrenos no Distrito Federal, na maior ação da história da luta pela moradia no Brasil. Foram ocupados, simultaneamente, terrenos em Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga. Hoje, terça-feira, será realizada reunião de negociação entre o MTST e o GDF.
O barraco de cerca de 1,5 metro quadrado vai abrigar/Amanda Sampaio e os cinco filhos. Ex-moradora do Sol Nascente, considerada a maior favela da América Latina, ela é uma das 500 pessoas que participam, desde a madrugada de sábado (7), da ocupação de um terreno em Ceilândia, no Distrito Federal (DF), organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
As cinco regiões do país foram contempladas com a destinação de 21 áreas públicas da União para construção de moradia popular no ano passado. Esses espaços, que somam 1,7 milhão de m², foram utilizados em programas como o Minha Casa, Minha Vida e beneficiaram 4,4 mil famílias de baixa renda. Os dados são do relatório de gestão anual da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento.
Moradores de favelas que serão afetadas por obras e as 28 mil famílias que recebem aluguel social em São Paulo enquanto aguardam uma casa por programas de habitação poderão acompanhar o estágio da obra por meio do Portal Transparência da Habitação, o Habisp.plus, lançado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo. O objetivo é tornar a fila de espera mais transparente e segura e permitir que as pessoas tenham controle do benefício a ser recebido.
Em sua primeira semana de trabalho, o deputado João Derly (PCdoB-RS) apresentou o projeto de lei que dispõe sobre a reserva de recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) para a população jovem, com idade entre 18 e 29 anos.
Uma exposição em São Paulo discutirá a situação e o conceito de moradia na capital paulista. Denominada São Paulo: Dentro e Fora, a mostra apresentará 31 fotografias e instalações de Paulo Pampolin, produzidas ao longo de duas décadas de trabalho.
Pedreiro desempregado, Arino Cândido Ferreira, 62 anos, chegou nesta segunda-feira (3) à ocupação Zumbi dos Palmares, no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Há 30 anos, ele vive de favor em um terreno próximo e está em busca de “um cantinho” para morar tranquilamente.
A candidata ao Senado pela Frente Popular do Acre (FPA), deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) comemorou o anúncio feito pelo governador Tião Viana de que a região do Juruá terá seu curso de Medicina a partir de 2015. No município de Cruzeiro do Sul, 25 professores se reuniram com Tião Viana e Perpétua para tratarem das providências que estão sendo tomadas para assegurar essa conquista da saúde no Juruá.
A ação violenta e abusiva da Polícia Militar de São Paulo na reintegração de posse do edifício da avenida São João, no centro da capital, ocorrida na última terça-feira (16), evidencia, na visão do presidente da Associação Juízes para a Democracia, André Bezerra, que o governo estadual prioriza o direito à propriedade privada e trata questões sociais coletivas, como a carência de políticas públicas de moradia, como simples conflitos individuais que podem ser solucionados com o uso da força.