Por volta das 11h da manhã o sol estava a pino, como em todos os dias deste final de inverno de setembro. O calor se intensificava em meio às centenas de barracas de lona preta, que desde o último dia 2 se converteram na casa de pelo menos 7 mil famílias na megaocupação Povo sem Medo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista.
O déficit habitacional aprofunda-se por causa do desemprego e do corte dos programas de moradia.
Por Guilherme Boulos*
Milhares de pessoas organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fizeram protesto na tarde desta terça-feira (19) em frente à sede do Ministério da Fazenda em São Paulo, na Luz, região central da cidade. A jornada nacional por teto e trabalho ocorre em dez capitais do país, reivindicando a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida e denunciando a "política econômica nefasta de Temer", nas palavras do coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos.
No último sábado (16), ocupação foi alvo de ataque a tiros que resultou em um ferido. Ato em desagravo teve a participação de populares, lideranças políticas e movimentos sociais.
Ocupação no bairro do Planalto ocorre desde o dia 1º deste mês; lideranças temem que prefeitura responda com violência.
Por Juliana Gonçalves*
Em uma das maiores ocupações realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), mais de 20 mil pessoas ocupam uma área de 60 mil metros quadrados no bairro do Planalto em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Por Marcos Aurélio Ruy*
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) afirmou que as manifestações desta quinta-feira (20) dão continuidade às ações de combate às propostas de reforma do governo Temer e servem para denunciar o "descalabro" que foi a aprovação da reforma trabalhista na última semana. O dirigente afirmou também que os atos protestam contra a condenação política do ex-presidente Lula na Lava Jato e pedem eleições Diretas Já.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, comentou em um vídeo no canal Mídia Ninja o pronunciamento do presidente Michel Temer feito na tarde desta quinta-feira (18). "Eu achei patético ver o Temer falando com aquela voz grossa, 'não renunciarei' ", condenou.
Logo após vir à tona nesta quarta-feira (17) a delação do dono da Rede JBS, Joesley Batista, com provas envolvendo o pagamento de propina para comprar o silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sob o aval de Michel Temer (PMDB-SP), movimentos sociais denunciam que é insustentável sua permanência frente à Presidência da República, reforçando a importância de convocar eleições diretas imediatas, tendo em vista que o processo indireto seria uma segunda tentativa de golpe no país.
Por Laís Gouveia
Curitiba (PR) transformou-se nesta quarta-feira (10) no centro de resistência em defesa da democracia. Para receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o depoimento prestado ao juiz Sérgio Moro, referente à Operação Lava Jato, cerca de 20 mil pessoas ocuparam a praça Santos Andrade em um ato político, prestando solidariedade ao ex-presidente e denunciando as arbitrariedades do judiciário brasileiro.
Por Laís Gouveia
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, em sua coluna no Mídia Ninja, condena a Reforma Trabalhista encaminhadas pelo Governo Temer, que altera diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele elenca cinco principais pontos do Projeto que atingirão em cheio os direitos dos trabalhadores.
Os movimentos sociais comemoraram a libertação nesta quinta-feira (4) dos três presos políticos do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), detidos desde o último dia 28, durante a Greve Geral, ao promoverem um bloqueio na Radial Leste, na capital paulista (SP). Eles foram acusados de incitação ao crime, tentativa de incêndio e explosão.