As mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto conduziram a assembleia da vitória contra o governo Temer nesta quarta-feira (8) à noite na ocupação do movimento na avenida Paulista. Após 22 dias de ocupação reivindicando a retomada das contratações da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, o MTST conseguiu o objetivo. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou na quarta que a reivindicação será atendida.
Não é raro notar em movimentos e organizações que lutam por alguma causa, que as bases tendem a ser formadas por mulheres. Porém, quanto mais se sobe a hierarquia destas (e outras) organizações, mais as mulheres são substituídas por homens, que tendem a exercer o papel de porta-vozes e líderes.
Por Mariana T Noviello, do O Cafezinho
Nas tardes quentes de fevereiro, o clima do maior centro financeiro da América Latina, a Avenida Paulista, saiu dos padrões. Ao lado da estação Consolação do metrô, 400 membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) compartilham tempo, barracas, colchões, tendas e atividades culturais.
Por Gabriel Valery, da RBA
Dezenas de membros do movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), estão acampados em Frente ao Escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista (SP) lutando contra as medidas do governo Temer que retira direito dos trabalhadores, entre elas o fim da faixa 1 do Programa "Minha Casa, Minha Vida" que beneficiava a população com renda de até R$ 1.800,00. Para manter a ação no local, os manifestantes lançaram uma "vaquinha on-line" arrecadando contribuições.
O rapper Criolo visitou neste domingo (19) o acampamento do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) que ocupa a calçada em frente o Escritório da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista, contra o abandono do governo Temer à faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida, negligenciando o acesso à moradia para milhares de famílias.
À frente de um acampamento em plena Avenida Paulista, em São Paulo, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), concedeu uma entrevista exclusiva aos jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite, do Brasil 247, em que abordou o colapso dos programas de moradia popular no Brasil e os impasses gerados pelo golpe parlamentar de 2016, que derrubou a presidente eleita Dilma Rousseff e instalou Michel Temer no poder.
O vice-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Walter Sorrentino, visitou nesta sexta-feira (17) o acampamento do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), na Avenida Paulista, para prestar solidariedade aos manifestantes, que lutam contra o fim da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida e também denunciam as reformas do governo Temer que pretendem acabar com garantias sociais históricas.
Desde a última quarta-feira (15) centenas de Trabalhadores do Movimento sem Teto (MTST) estão acampados em frente ao Escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, denunciando as ações do Governo Temer, que abandonou a faixa 1 do programa "Minha Casa Minha Vida" direcionada mais pobres e promove reformas, retirando direitos constitucionais e sacrificando a vida da classe trabalhadora.
Além do congelamento de recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, outra medida do governo Temer atinge os trabalhadores, integrantes do MTST que estão acampados na Avenida Paulista desde o dia 15 de fevereiro. É a Reforma da Previdência.
Desde que chegou à presidência, através do golpe de Estado, Michel Temer abandounou a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha vida, ignorando a parcela da população que mais possui dificuldades em obter a sua casa própria.
Para 250 famílias do Jardim Lucélia, no Extremo Sul da cidade de São Paulo, o ano começou com ordem de despejo. Está marcada para a próxima quinta-feira (9), às 6h da manhã, a reintegração de posse do terreno do antigo Clube Aristocrata, onde a Prefeitura de São Paulo, gerida por João Dória (PSDB-SP) pretende construir um parque linear.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, anunciou nesta segunda-feira (30) uma série de manifestações que ocorrerão no mês de fevereiro para reivindicar a construção de moradias populares. Ele avisa que a ação será nacional e que terá início na capital paulista, nesta terça-feira (31).
