A Rússia, a China e os países da Ásia Central (Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão) acabam de elaborar uma linha tática de operações militares conjuntas contra os terroristas que se abrigam em regiões montanhosas.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Liu Weimin, reiterou nesta quarta-feira (6) em Pequim que a Carta da Organização de Cooperação de Xangai (OCS) define a natureza do bloco como uma não aliança, um grupo que não pretende o confronto contra outros países ou organizações e um grupo de abertura.
"A Rússia e a China apoiam a formação de um modelo multipolar de relações internacionais, apelam pela construção de um sistema econômico global mais justo e se posicionam contra a expansão das alianças militares." A declaração foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, no domingo (3), às vésperas do embarque de Vladímir Putin para a China, onde, entre a terça (5) e a quinta (7) estará sendo realizada a reunião da Organização da Cooperação de Xangai.
A 12ª Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, a ser realizada na quarta (6) e quinta-feira (7) na China definirá o tom para o desenvolvimento do bloco de seis membros na próxima década.
O premiê russo, Vladimir Putin, chefiou nesta segunda-feira (7) os trabalhos de abertura da reunião do conselho de chefes de Governo da Organização de Cooperação de Xangai (OCS), na cidade de São Petersburgo, antiga Leningrado.
Depois de um período de calma após os distúrbios de abril, a violência explodiu novamente nas ruas do Quirguistão, com um saldo de centenas de mortos nas primeiras semanas de junho.