Para o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru (CGTP), Gerônimo López Sevillano, “a hora é de avançar contra o retrocesso herdado do fujimorismo”
Ex-professor e líder sindical da zona rural do Peru, Pedro Castillo governa sob sabotagem constante da direita, com pedidos de impeachment por um lado e uma agenda de governo que não avança no Congresso. População está frustrada com o impasse.
Oposição de direita acusa Pedro Castillo de violações constitucionais e corrupção
A disputa política na América do Sul opõe as forças democráticas e progressistas à extrema direita, que tenta impedir os avanços que a região necessita.
A moção de direita que buscava destituir o presidente peruano, Pedro Castillo, fracassou nesta terça-feira (7) quando sua admissão ao debate foi rejeitada por não ter alcançado os votos legalmente exigidos.
Após intensas negociações, o governo de Castillo derrotou por expressiva maioria, a direita golpista.
O governo, com apenas um mês de mandato, está na mira dos setores da extrema direita que, por suposto, tentam desestabilizá-lo.
O novo chanceler peruano, Oscar Maúrtua, a passagem de Kamala Harris pela Ásia, a reunião do G7 sobre a crise afegã, a política anti-imigração grega, as eleições presidenciais no Chile e os terremotos no Haiti
O professor rural e sindicalista Pedro Castillo foi empossado nesta quarta-feira (28) como novo presidente para o período 2021-2026, “pelos povos do Peru, por um país sem corrupção e por uma nova constituição”.
A justiça eleitoral proclamou, nesta segunda-feira (19), Pedro Castillo como presidente eleito do Peru, que imediatamente agradeceu ao povo por seu triunfo histórico e fez um apelo à unidade para a construção de um país justo e inclusivo. O presidente eleito recebeu saudações de várias partes do mundo. A posse será no próximo dia 28 de julho.
A proclamação da vitória de Pedro Castillo depois de seis semanas das eleições presidenciais no Peru é um dos destaques principais da análise internacional de Ana Prestes, que também trata da posse de Ariel Henry como primeiro ministro do Haiti, das investigações da participação dos Estados Unidos e da Argentina no golpe de 2019 na Bolívia, a retormada do julgamento do ex-presidente sulafricano Jacob Zuma, das denúncias de espionagem feitas pelo software israelense Pegasus e a tentativa dos Estados Unidos de imputar à China atos criminosos em “ações cibernéticas desestabilizadoras”.
Com um atraso de seis semanas, marcado por tensões e ameaças de golpe, o candidato do Peru Livre foi oficialmente proclamado presidente. Uma vitória para os setores populares e excluídos que apoiaram seu chamado para mudar o modelo econômico neoliberal.