até certo ponto, o roberto foi racional e calculista mas, no dia de sua morte, começou a perder a razão quando telefonou para idalga e disse a frase que poderia comprometer todo o fio de relacionamento ainda restante: “eu li as mensagens.”, disse.
Por Luiz Henrique Dias*
Êh! Fácil não é, nunca foi. Fosse pra ser fácil não valia a pena. Pra ler o mestre Rosa é preciso paciência, tomar gosto devagarinho, ir aprendendo a gostar de pouco em pouco, até quando, sem nem perceber, a gente já tá ali gostando de verdade, não parando mais de acompanhar o mestre.
Por Joan Edesson de Oliveira*
“Se tivesse a idade dos rapazes do cinema novo creio que não escreveria mais: faria cinema”. Essa frase dita por qualquer ser humano, portador ou não do dom da escrita, brasileiro ou estrangeiro, revela o quanto o cinema pode ser sedutor. Essa frase dita – como foi dita – por Guimarães Rosa, em confidência a Glauber Rocha, revela o quanto o cinema, e o poder da imagem que carrega, é uma tentação diabólica até para o maior de nossos feiticeiros imbuído do poder da palavra.
Por Evandro Souza*
Meio avesso à prosa com os jornalistas (e ele bem sabia os porquês), Guimarães Rosa quase não aceitou ser entrevistado ao longo da vida. Mas, certa vez decidiu dar atenção a um sujeito, o tal crítico literário Gunter Lorenz, e esta é considerada a melhor entrevista do nosso mestre das palavras.
“A luta por direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura”, escreveu, em 1988, o crítico literário, sociólogo e professor Antonio Candido (1918 – 2017).
Por Helô D’Angelo
O poeta Fernando Pessoa levantava-se diariamente de sua mesa de trabalho na Editora Olisipo, pegava o chapéu, ajeitava os óculos e seguia em passos cadenciados até o Abel, tradicional casa comercial produtora e distribuidora das melhores bebidas à margem do rio Tejo. Lá tomava lentamente um cálice de aguardente e saía pelas ruas de sua Lisboa. Esse hábito Pessoa manteve por um longo tempo em seus curtos e intensos 47 anos de vida.
Por Nirton Venâncio
Os anos 90 foram incríveis, com certeza. E consigo lembrar de tanta coisa que nem parece que eu era criança naquela década (surreal) fantástica.
Por Teddy Falcão*
Algumas reflexões despertadas pela leitura de Pé de Ferro, do poeta Adalberto Monteiro.
Por José Carlos Ruy
Em 8 de março 1808 chegou ao Rio de Janeiro a esquadra, formada por 14 navios, que transportava a família real portuguesa – a rainha Maria I, o regente D. João, e cerca de 15 mil membros da corte lisboeta.
Por José Carlos Ruy
O pensamento social avançado perdeu um de seus nomes de destaque, nesta terça-feira – um câncer no pâncreas tirou a vida do professor e pensador Theotonio dos Santos Júnior.
Por José Carlos Ruy
No prefácio do livro Contos Tradicionais do Brasil, Luís da Câmara Cascudo refere o mais antigo conto que se conhece. É uma história do escriba Anana, para o príncipe Seti Merneftá, filho do faraó Ramsés Miamum, escrita há três mil e duzentos anos.
Por Ronaldo Correia de Brito
Morreu na última quarta-feira (14) o poeta brasileiro Jorge Tufic. Além de poeta, jornalista, ele deixou uma belíssima contribuição para a poesia do Brasil.